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Suíte de Baptiste

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Mensagem por Secret Qui 21 Ago - 21:28:40

Relembrando a primeira mensagem :

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Mensagem por Baptiste R. O'Donnel Seg 27 Out - 22:56:11

Fuck
the police
So you think you can tell heaven from hell? We are just two lost sould swimming in a fishbowl, year after year running into the same old crap. What have we found? The same old fear. Wish you were here.


Aydra pareceu gostar do fato de eu chamá-la de "namorada" mesmo que tenha sido para Bruce que não nos entendida exatamente bem e mesmo assim ela ficou repetindo a palavra como se fosse nova e a mais legal do seu vocabulário. Tentei não rir com a cena enquanto ela parecia ter ganhado o dia só com isso. Seria possível aquela menina gostar tanto assim de mim? Eu me sentia sortudo e burro ao mesmo tempo, era uma sensação confusa.

-O que? Bruce não pode saber que é tudo de mentirinha, vai que ele conta pra mídia. -Pisquei abrindo um sorriso torto em tom um tanto brincalhão. Ergui a sobrancelha logo em seguida. -Só não vá esperando flores e declarações de amor, não vai rolar. Nem sei se vou ser um bom pai para o nosso filho, mas eu vou tentar.

Falei agora sentindo-me estranho por dizer "nosso" filho. Então Tyler/Anthony/Seja lá qual fosse o nome dele era algo que Aydra e eu partilhávamos e partilharíamos para o resto da vida. Eu não estava acostumado a dividir as coisas, então a ideia era simplesmente bizarra para mim. Eu não tinha ideia do que era ter um filho, mas se fosse pelo menos um pouco perto de ter um cachorro eu estaria fodido porque havia passado três anos sem sequer se lembrar do meu. Eu era ocupado demais, mais do que eu deveria. Eu precisava urgentemente tirar umas férias e eu só conseguia perceber isso agora.

Aydra tomou a minha mão e então uma expressão de dor tomou a sua face em tal ponto que até Bruce levantou as orelhas. Senti meu estômago embrulhar e novamente o desespero tomar conta de mim. A observei um tanto cuidadoso com medo de ter que levá-la de volta para o hospital e naquele momento minha vontade foi de sair correndo pelo quarto gritando por ajuda ou "o bebê está chegando", mas me contive porque a imagem seria completamente ridícula, principalmente se fosse um alarme falso. Arregalei os olhos observando Aydra conforme ela parecia melhorar.

-Você está bem? Vou chamar Robert e vamos te levar de volta pro hospital. Que horas você comeu? Grávidas não comem por dois ou coisa do tipo? Você deve estar morrendo de fome, por que não me falou isso, Aydra, porra? -Respirei fundo tentando manter a calma já que eu me estressar ou ficar nervoso não ajudaria em nada. Olhei cuidadosamente para a menina enquanto ela me olhava assustada e então me dava um certo olhar de insegurança. A verdade era que eu estava inseguro também, pra caralho. Engoli em seco sentindo-me bem de certa forma por ter sido a minha mão que ela agarrou quando se sentiu mau. Olhei para ela cuidadosamente forçando todos os meus músculos a cooperarem ao colocar a mão sobre o ventre dela e então depositar um beijo em sua bochecha. Arfei. -Eu estou com um medo do caralho também, mas se contar isso pra alguém eu te mato. É o meu primeiro filho... Sabe?

Falei em tom sarcástico, engolindo em seco. Eu sabia que era explosivo e talvez a pessoa menos paciente do mundo, mas Aydra sabia lidar comigo e isso me agradava. Eu estava com ela naquele momento por mais que eu sentisse vontades absurdas de sair correndo a qualquer momento e nunca mais voltar. É normal eu martelava em minha cabeça e eu realmente esperava que fosse. Não podia ser tão bosta quanto o meu pai foi pra mim. Engoli em seco soltando um longo suspiro.

-Não tem como tirar ele daí logo e acabar com todo esse mal estar? Estou ficando assustado. Muita emoção desnecessária pra minha vida.

Abri um sorriso de canto soltando a barriga de Aydra e pousando meus dedos em seu queixo, puxando-o cuidadosamente na direção do meu rosto para beijar os seus lábios lentamente e novamente poder saborear daquele gosto interessante que somente ela tinha.


Notas: Com Aydra etc e tal.



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Mensagem por Aydra Winston Yates Ter 28 Out - 7:59:08

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Epa! Calma aí, moço. Nada de voltar pra aquele lugar, eu me seguro bem aqui. Só devo precisar comer, mesmo sem fome alguma. — Fiz uma careta ao mesmo tempo que tive que ser séria com Baptiste, por mais que eu quisesse rir bastante. Não rir para caçoar. Rir por achar uma graça quando ele ficava preocupado e isso estava ficando mais normal a cada minuto. Baptiste preocupado era o cúmulo, mas não queria ver muito mais vezes aquela expressão estampada. Preferia o sorridente. Ouvi-lo falar do seu medo, mesmo que superficialmente, de alguma forma me confortou, principalmente por ele estar sendo sincero. Conhecer a sinceridade do músico era fácil. Se ele fosse todo amorzinho era totalmente falso. Se tivesse alguns xingamentos e ironias era verdadeiro. Sua mão em minha barriga trouxe ainda mais conforto. Alguns meses atrás o rapaz simplesmente odiava o bebê que eu trazia dentro de mim, havia feito todos os desaforos possíveis e inimagináveis comigo só por me ver acariciar meu “pacote” algumas vezes, mas agora ele estava se esforçando absurdamente para me tocar e nem fazia aquela expressão de nojo. Pude sorrir apesar de ainda sentir certa tontura, segurando sua mão na minha sem medo então. Eu não fazia ideia de quando aquilo tinha acontecido, mas meu medo de Baptiste havia ido embora e percebi que eu não sentia falta de Henrick mais, pela primeira vez desde que ele tinha se demitido. Eu não precisava mais de Henrick com Bruce e Baptiste cuidando de mim. Era estranho, mas eu amava a sensação de estar segura com ele. Revirei os olhos com sua brincadeira de primeiro filho, deixando sua mão livre em seguida. — O meu também. — Sussurrei, seguindo sua descontração.

Não tem como tirar ele daí logo e acabar com todo esse mal estar? Estou ficando assustado. Muita emoção desnecessária pra minha vida. — Arqueei as sobrancelhas como se aquilo não fosse óbvio. Claro, havia sido uma pergunta retórica por mais que eu soubesse que essa era verdadeiramente a vontade de Baptiste. E não posso negar que a minha também. Ao mesmo tempo que eu queria que aquilo acabasse, eu tinha medo que acabasse. Meu medo se chamava “depois”. Por mais que agora eu tivesse aquela esperança que Baptiste iria assumir por quase espontânea vontade nosso filho, como ele mesmo havia dito antes, ainda tinha coisa demais para ser medida e pensada. Eu só não conseguia... Meus medos e pensamentos foram sufocados pelo beijo doce do músico, diferente de todos os outros que havia partido dele. Esse beijo era sem pressão, sem motivo e era caloroso. Afoguei toda minha dor momentânea nele, segurando seus lábios nos meus, procurando sua língua com a minha; ignorei Bruce entre nós e segurei a camiseta de Baptiste, puxando-o para mim como se ele fosse se afastar cedo demais. Com a outra mão segurei seu cabelo atrás da nuca e massageei seu pescoço com a ponta dos dedos. Apertei os olhos fechados o quanto pude, sentindo lágrimas quererem queimar meus olhos. Saboreei seus lábios como se eu nunca mais pudesse no instante seguinte, mordiscando seu inferior antes de afastar e encostar minha testa na dele. Meu peito subia e descia pela aceleração momentânea da respiração. Percebi que havia amenizado minha tontura, soltando uma risadinha por isso. — Acho que me sinto melhor. — Murmurei, mordendo seu queixo antes de recuar o rosto, vendo a marca dos meus dentes desaparecer onde eu havia mordido com pouca força. — Se eu pudesse escolher alguma parte do seu corpo para ele, escolheria seu maxilar. — Disse ao desenhar seu queixo com o indicador. Bruce se mexeu na cama eletricamente, um complô contra minha aproximação de Baptiste. Suspirei decepcionada, olhando severamente para o cão. — Não está vendo que estou tentando conseguir um pedido de namoro aqui, Bruce? Deixe de ser inconveniente! — Exclamei em forma de brincadeira, afagando as costas do labrador carinhosamente, voltando a olhar para Baptiste. — É brincadeira, antes que desista. Acho que já te conheço suficiente pra saber que ultrapassou muito os limites que estabeleceu comigo antes. Baptiste, só acredite que isso não vai ser em vão. Todo esse seu esforço, se eu puder compensa-lo eu farei. Agora vou parar de falar antes que eu te aborreça. — Revirei os olhos descontraída. Uma coisa que eu não gostava quando estava grávida era as vontades que eu sentia abruptamente e isso estava acontecendo agora. Óh céus. — Quero waffle com mashmallows. Baptiste, nosso filho vai nascer com cara de waffle com mashmallows porque a Jeanine não vai querer fazer isso pra mim. Ela vai querer me colocar pra comer cereais. Se bem que maracujá também seria uma boa com waffles... Uva passas também. — Fiz um bico falso de garota mimada enquanto contava nos dedos o que eu queria comer, segurando a risada. — Não quero que ele nasça com cara de bolacha, Baptiste!
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Mensagem por Baptiste R. O'Donnel Ter 28 Out - 14:43:30

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Aydra me fazia bem. Aquele fato era nítido para qualquer telespectador, seja de longe ou de perto, que quisesse ver. Eu havia passado as últimas horas tão distraído com ela que sequer tive tempo de me preocupar com o fato de que minha banda analisava seriamente as possibilidades de continuarem a carreira comigo fora dela. Me esqueci de todos os meus estresses e estava no meu quarto rindo com uma criança feliz ao ganhar - ou reencontrar - um animal de estimação e no fundo eu sabia que era por causa dela. Eu tive medo de Aydra se sentir mau porque eu tinha medo de que não fosse encontrar outro alguém que gostasse de mim, não por minha fama ou dinheiro, mas sim por alguma razão que eu ainda não compreendia. Eu tinha medo de perdê-la porque tinha medo de ela ser única, por mais ridícula que a ideia soasse.

Eu tentei ignorar o fato de estranhamento ou até mesmo apreensão que surgiu no rosto da menina quando comentei sobre tirar logo a criança de dentro dela, mas logo após o beijo que lhe dei, não pude deixar de sorrir com o seu comentário dizendo que havia tido uma melhora repentina. Eu gostava de pensar que talvez eu fizesse bem para alguém já que aquilo era novo. Robert adorava dizer como eu era egoísta e infeliz, Jeanine amava comentar como eu era amargo por não ter alguém ao meu lado e agora eu não me sentia nenhuma daquelas coisas. Era como se por um tempo, em amarras e sufocando eu pudesse finalmente inspirar e sentir o ar preencher os meus pulmões. Por um momento a minha fama e o meu trabalho não eram mais todo o meu mundo.

Olhei de canto para Aydra enquanto ela elogiava um dos meus traços dizendo que o desejava para a criança e por um momento cheguei a realmente me questionar com quem de nós ele se pareceria mais. Aydra era extremamente bonita, eu esperava que nascesse parecido com ela. Talvez até mesmo com o meu talento com música para poder ter chances reais nesse mundo caso quisesse... Ou talvez ele decidisse se tornar um médico como ela ou coisa do tipo. Era medicina que Aydra queria fazer, não era? Quis me certificar, mas me senti sem graça.

-50% meu. Vamos torcer.

Falei em tom irônico e somente. Ainda era desconfortável para mim, ficar tocando naquele assunto e tudo mais, mas eu iria me acostumar. Um mês não saía da minha cabeça. Que Deus me ajude. Aydra olhou para Bruce falando algo sobre um pedido de namoro e aquele papo por si só já fez uma careta se abrir em minha face e então eu olha-la em uma expressão quase descrente por achar que ela não seria ingênua o suficiente para esperar um ato formal de mim. Aydra e eu poderíamos estar mais sérios do que tudo, mas eu nunca iria passar pelo vexame de ter que pedi-la em namoro. Eu não tinha que pedir. Era uma escolha minha e ponto. Senti meu corpo se arrepiar conforme ela começou a falar coisas de mim como se conseguisse e calou a boca bem no momento em que estava começando a me sentir desconfortável. Abri um sorriso, dando de ombros.

-Boa escolha.

A surpresa foi nítida em meu rosto quando Aydra começou a implorar por comida, não só isso como também em pedidos totalmente bizarros juntos como Waffles com marshmallows. Eu não queria pensar em quão pastosa e nojenta aquela combinação ficaria, mas não discuti também. Me lembrei de uma história que minha mãe havia me contado sobre quando estava grávida de mim e teve uma vontade enorme de comer feijão com pipoca. Eu não tinha ideia de como funcionava ou qual era a demência que atingia as grávidas, mas eu não poderia negar para Aydra, pelo menos não comida. Ergui uma sobrancelha olhando-a de canto.

-Se o moleque nascer com cara de comida, eu te mato. -Falei em tom um tanto brincalhão misturado com a costumeira ironia. -Nem sei se temos essas coisas na casa, mas não espera que eu cozinhe pra você... Certo? Eu não tenho ideia sequer de como ligar o fogão. Vamos ter que falar com Jeanine.

Dei risada diante dos seus lamentos em relação a cozinheira, mas dei de ombros me colocando de pé e lhe dando uma piscadela.

-Relaxe. Vou conseguir todas essas bizarrices pra você desde que não vá parar no hospital de novo, ok? -Sorri de canto me perguntando se eu deveria beijar seus lábios novamente, mas não me senti confortável para isso. Aquele lance de toque afetivo ainda era novo e estranho para mim e eu precisava de um bom tempo até me acostumar com isso. Levei as mãos até o bolso, olhando-a em tom curioso. -...Se quiser eu posso buscar a comida pra você.

Me doeu até o rim para falar aquilo já que aquela única frase foi suficiente para derrubar o meu orgulho, mas me forcei a dizer. Buscar comida para Aydra me deixava em uma posição submissa extremamente incômoda, mas considerei aquele o meu pequeno sacrifício em vontade de mudar para tentar salvar o meu emprego. Eu não viraria um pastor de igreja nem passaria a tratar as pessoas melhores, mas tinha que me portar pelo menos com Aydra que era a única pessoa que naquele momento eu fazia questão de manter em minha vida. Senti meu corpo pesar e então aquele sentimento péssimo de ego alterado mexer comigo. EU não gostava daquilo nem um pouco.


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Mensagem por Aydra Winston Yates Ter 28 Out - 18:48:09

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Eu realmente não espero que você cozinhe. Acho que todos queremos manter as coisas no lugar. Aposto que é um ótimo cantor como cozinheiro. — Brinquei, lançando a ele uma piscadela em seguida. Era absolutamente admirável vê-lo se esforçar tanto. Quem nos viu três meses antes e nos via agora, com certeza se assustaria. Bem, só aqueles que nos viram por trás das câmeras também, já que diante da mídia sempre fomos um casal feliz, sem nenhum problema, como agora só que um pouco mais melosos diante do público. Ergui os dedos indicador e do meio juntos, logo trazendo-os para próximo do lado direito do peito e fazendo um sinal imaginário de “X”. — Palavra de escoteiro que não vou parar no hospital de novo. Como você mesmo diz: é emoção demais. E hospitais, bem, só volto quando eu estiver trabalhando neles. — Soltei, sentindo meu bebê se mexer dentro de mim parecendo insatisfeito com aquele espaço. Ou insatisfeito com o que eu havia dito. Me perguntei naquele instante se bebês tinham mesmo aquele sexto sentido que os outros tanto falavam. — Retiro o que disse. Eu volto quando nosso menino quiser sair. — Completei antes que Baptiste continuasse, dando de ombros como se aquilo não fosse assustador e tentando não pensar muito nessa parte da história. Eu já tinha o grande problema de sofrer por antecipação, se ficasse pensando demais seria pior. Era uma grande besteira sofrer antes que as coisas acontecessem, agora eu percebia isso. Eu sofri como o inferno ao pensar o que seria de mim dia após dia com uma barriga gigante e alguém que só sabia me humilhar das piores formas possíveis. Agora esse alguém estava totalmente transformado. Um dia de cada vez, de agora em diante seria assim.

Um pequeno instante de silêncio foi feito antes que Baptiste continuasse, pegando-me completamente de surpresa com o que disse. — ...Se quiser eu posso buscar a comida pra você. — Meu queixo caiu, meus olhos se arregalaram sem que eu percebesse e um sorriso incrédulo tomou meus lábios. Ele estava de pé na minha frente, as mãos nos bolsos e uma expressão de dor que doeu em mim. Essa era a hora que toda mulher grávida esperava, provavelmente, o momento em que o homem diz que está disposto a fazer suas vontades. Eu deveria dizer “sim, claro” e deixa-lo ir, só que querendo ou não eu conhecia Baptiste, conhecia sua expressão, conhecia sua personalidade e sabia o quanto ele estava engolindo si mesmo para poder propor isso. Engoli em seco, afastando calmamente Bruce e me colocando de pé vagarosamente, tomando cuidado para não ficar tonta de novo. Me aproximei do músico e abracei seu corpo, pousando as mãos nos bolsos traseiros de sua calça. Entre nós só havia a extensão do meu ventre. Internamente eu sabia que poderia estar forçando, mas não me importei realmente. — Baptiste Robert O’Donnel, eu sei que você odeia seu nome do meio, mas ele faz parte de você, não dá pra mudar isso. Assim como seu EGO plutônico também faz parte de você, não dá pra mudar isso. Prefiro que faça o que der vontade quando tiver vontade, okay? Se quiser buscar comida pra mim agora ou só em quarenta anos não faz mal nenhum. Você está extremamente desconfortável com isso, dá pra perceber. — Fiquei na ponta dos pés e depositei um selinho demorado em seus lábios, recuando o rosto e me afastando, não sem antes me atrever a apertar minhas mãos na bunda dele. Estar grávida era uma confusão total, ao mesmo tempo que não sentia vontade de comer a fome era absurda e o desejo ainda maior. Só não superava minha vontade de continuar sozinha com Baptiste. Eu estava sentindo aquele egoísmo simplesmente se manifestar, até temia o que seria do meu filho quando nascesse. Algo parecido com “Não chega perto, é meu!” Soltei uma risada só com o pensamento, sentando na beirada da cama novamente. — Quer ir comer ou quer ficar por aqui curtindo minha agradável companhia e a de Bruce? Ou pode escolher se quer dormir de novo, posso descer sozinha. — Apoiei as mãos na barriga e olhei para ele com um sorriso de canto. — Farei o que você quiser.
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