The American Dreams
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Mensagem por Secret Qui 21 Ago - 21:24:16

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Mensagem por Lorelai Cecil Morgenstern Dom 14 Set - 15:00:32

CARPE DIEM, MY DEAR
baby i'm living louder dreaming longer tonight and baby i'm fighting harder and loving stronger tonight because we're all just kids who grew up way too fast skdgnskdndflhkldsfjg
Olhei mais uma vez para o aeroporto em minha volta. Totalmente desconhecido por mim, ainda mais quando mal se sabia onde seu irmão morava. Dei mais uma vez graças aos deuses que os mapas nos Estados Unidos eram menos confusos que na velha Irlanda. Não me entenda mal, nunca poderia odiar a Irlanda, ou algo do gênero. Mas nenhuma pessoa conseguia realmente entender o que cada curva significava. Coloquei a mecha de cabelo atrás da orelha e andei até o primeiro táxi disponível fora das grandes portas de vidro automáticas, recusando quando o motorista perguntou se queria alguma ajuda com as malas, já que não tinha nenhuma.

Tudo foi por água abaixo quando, ainda em outro continente, decidi o que era realmente sair para festas, e se entregar para uma pessoa que você tanto gosta, mesmo quando minhas irmãs me avisaram tanto para não fazer aquilo. Mas, o que posso fazer? Acho que algumas coisas só se aprende quando se quebra a cara, e a verdade, as vezes, machuca mais que uma mentira mal contada. Joguei a mochila do outro lado do carro e liguei o telefone em minhas mãos, logo mandando uma mensagem para Baptiste, avisando que em alguns minutos estaria na porta de sua casa. O que eu esperava em morar com o meu irmão? Nada e, ao mesmo tempo, tudo. Agora ele era pai, de uma das garotas que eu tanto o avisei para tomar cuidado em seus shows. Não a conhecia, não podia falar que ela queria sua fama, ou então seu dinheiro, mas nada disso importava no momento, já que eu seria tia, e moraria com meu sobrinho e sua mãe vinte e quatro horas por dia, enquanto Bap iria para mais uma de suas tours e transaria com mais uma loira ou ruiva que visse em sua frente, e viveria o momento de sua vida.

Enquanto os pensamentos corriam pelo meu cérebro como uma legenda de filme, as imagens em minha frente traziam um sorriso ao meu rosto. Peguei a câmera pendurada em meu pescoço e tirei sua lente, aproveitando a janela aberta para fotografar o movimento das ruas. Carros buzinavam de um lado para o outro, e os famosos táxis amarelos não andavam só na grande NYC. Algumas pessoas faziam cooper nas calçadas, e crianças corriam atrás do caminhãozinho de sorvete que passava com sua música irritantemente feliz. Suspirei fundo, talvez a décima vez que faria isso hoje, e repousei a cabeça no encosto do carro, minhas palpebras aos poucos cedendo a diferença gigantesca de horários.

***
Senhorita? Nós já chegamos. Vai ficar trinta dólares pela corrida. Levantei a cabeça em um susto repentino, a mesma se chocando com a janela ao meu lado. Coloquei a mão no local e grunhi algo que nem mesmo eu conseguira entender, enquanto com a outra mão abria minha mochila para dar as tão desejadas notas verdes para o senhor bigodudo que tinha me levado ali. Olhei para o lado da casa, entregando o dinheiro vagarosamente, minha boca abrindo em horror ao ver o tamanho da mansão que meu irmão tinha comprado. Você tem certeza que essa é a casa? O senhor assentiu, repetindo o endereço e guardando as notas em seu bolso, me olhando suspeito e quase me jogando para fora do veículo. Limpei a garganta em seco e coloquei a mochila nas costas, saindo do carro e indo em direção a enorme casa. Eu não estava acostumada com aquilo, e não sabia como Baptiste tinha feito tanto dinheiro em tão pouco tempo. Não me assutaria ver meu irmão em alguma Máfia Japonesa ou algo do tipo. Olhei rapidamente pela janela e toquei a campainha, esperando que mais algum serviçal dele, talvez o mesmo que o lembrasse todo ano o dia do meu aniversário.
Lorelai Cecil Morgenstern
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Mensagem por Baptiste R. O'Donnel Dom 14 Set - 22:19:49

I've Become So Numb


I couldn't see you there...

Meus tímpanos vibraram alto quando o barulho da campainha pode ser escutado. Merda. Havia sido antes do que eu esperava e desejava, mas eu sabia quem estava na porta e o que estava querendo. A verdade era que eu esperava que ela tivesse se perdido ou morrido no caminho para cá. Uma intrusa já era o suficiente, mas duas já era brincadeira. Quando o meu apartamento havia se tornado um hotel eu não sabia, mas a ideia de nada me agradava. Ainda assim, quem era eu para negar espaço para a família?
Desci as escadas em direção ao primeiro andar e encontrei a porta já aberta, vendo Robert segurando uma sacola nas mãos e conversando com uma garota morena que de primeira instância não reconheci. Eu visitava a minha família pouco, mais ou menos uma vez por semestre e da última vez em que estive na Irlanda, Hannah não estava por lá. Ela parecia ter envelhecido uma eternidade enquanto eu estive fora e se parecia agora com uma mulher. Uma mulher nojentamente atraente. Desci alguns degraus soltando um suspiro cansado.
-Eu juro que esperava que suas ligações tivessem sido frutos de um pesadelo. Eu só não sou sortudo o suficiente.
Robert virou os olhos para mim conforme eu me aproximava de onde estavam abria um sorriso sarcástico. Abri os braços como se me preparasse para um abraço, mas logo os abaixei.
-Não seja tão bem-vinda ao meu humilde lar.
-Não acho que tenha a ver com sorte, Baptiste. -Falou Robert com um sorriso divertido. -Só burrice mesmo. Aqui o seu maldito celular.
-Boa putinha. -Respondi com um sorriso enquanto pegava a sacola e nem me preocupava em checar qual era o aparelho, colocando-a em cima de uma bancada. Me virei para a minha irmã, observando-a cuidadosamente. -Me diga que não vai ficar muito tempo. -Comentei, só então notando que ela não tinha malas consigo. Ou aquilo era bom ou muito, muito ruim. -...E que trouxe malas que estão lá em baixo. Não me diga que vou ter que te sustentar e te comprar roupas. Eu teria que te foder para ter acesso ao meu cartão de crédito.
Falei com um sorriso irônico, fazendo uma cara de nojo e me virando para Robert que revirava os olhos e balançava a cabeça negativamente.
-Adoro ver como Baptiste é um doce até com a própria família. Seja bem-vinda Hannah, e lamento por não ter conseguido arranjar um local melhor para viver do que com... Ele.
-Acho que estão todos fardados a viver comigo.
Sorri irônico, vendo o meu agente assentir.
-Não faz ideia.
-Eu só me pergunto: Por que acabo com gente ranzinza como você e Hannah, banco os dois e não chego a comer ninguém? Me parece burrice.
Soltei uma risadinha, virando-me em direção a minha irmã em seguida.
-Se incomode a me contar o que te traz aqui.

▲▼
Baptiste R. O'Donnel
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It Changes.
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Mensagem por Aydra Winston Yates Dom 14 Set - 23:33:28

Insanity
Hello? ▲ wearning ▲ 827 words
Em um instante tudo estava bom demais pra ser verdade, no instante seguinte as coisas haviam desmoronado exatamente da forma que deveria ser. Havia milhas e milhas de distância entre eu e a sorte, simples. É difícil assimilar qualquer coisa enquanto se está confusa, cansada e dolorida. O que era pior: rejeição ou vergonha? Com absoluta certeza, ser um objeto. Não está na lista de opções, mas “ser um objeto” inclui ser rejeitada e envergonhada. E agora eu simplesmente tinha perdido a única pessoa que me suportava em qualquer circunstância naquele apartamento. Fiquei na sala de cinema minutos a mais depois de “perder meu eixo” procurando minha blusa perdida. Eu poderia ter ido atrás de Henrick, mas não tinha força e nem vontade pra isso. Meu nível de exaustão tinha chegado a um ponto ridículo e Henrick tinha toda razão em sair quase correndo como se eu fosse a pior pessoa do mundo, eu realmente havia me tornado uma. Não a, mas uma das piores. Eu ainda convivia com quem estava no topo da lista. Minhas emoções quanto a Baptiste ainda estavam em infinitapolaridade respondendo exatamente ao tratamento que eu recebia dele. Me peguei rindo nervosamente dentro da sala vazia quando encontrei as peças perdidas, vestindo-me delas antes de sair da sala. Pé pós pé, vagarosamente eu me movia. Minhas pernas ainda estavam um tanto trêmulas, mas quem ligava pra isso? Nem mesmo eu estava ligando pra isso agora. Meu irmão mais velho sempre dizia que “um dia a filha perfeita vai ligar o botão do foda-se e deixar todo mundo de boca aberta”. Ele se referia a mim, eu só tinha grandes dúvidas sobre minha capacidade de fazer isso. Ainda me importava demais com as pessoas, mesmo as piores do mundo, pra poder simplesmente ignora-las.

Desci as escadas apoiando-me no corrimão, sentindo o corpo todo entrar em uma espécie de torpor intrigante quando minhas pernas deixaram de obedecer meu comando cerebral de caminhar e me deixar estatizada faltando cinco míseros degraus para alcançar o chão do hall. Percebi então que, pela primeira vez desde que começou a se mover, minha pequena vida estava extremamente quieta encapsulada em meu ventre. Pousei a mão sobre meu volume abdominal sabendo que não seria repreendida por Baptiste, já que ele não estava lá, acariciando com a ponta dos dedos minha barriga coberta pela blusa. Mexa-se para que eu saiba que está vivo e que não fiz uma grande merda., pedi mentalmente sem poder realmente verbalizar. Minha voz parecia ter sumido, talvez pela sequidão da garganta. Deuses, o que eu tinha feito? Essa era a hora certa para entrar em desespero, mas antes que eu pudesse fazer qualquer outra coisa uma voz já conhecida chamou minha atenção. Inicialmente soou como um eco, aqueles que dá quando grita-se entre dois penhascos. — Aydra, aproxime-se por favor. — Ergui o olhar para a voz e só então perceber que se tratava de Robert. Meus olhos correram dele para Baptiste para depois parar em uma morena estonteantemente bela entre os dois. Meu ventre se contraiu, mas não era meu bebê se mexendo, era mais como se eu tivesse levado um soco no estômago. Afastei a mão de minha barriga imediatamente, não queria levar outra bronca. Inspirei profundamente como se pudesse tomar todo o ar daquela sala, forçando meus pés a descerem os cinco degraus que faltavam para “terra firme”. Essa era a hora que ele iria me despejar, alegando que não precisaria mais de mim para promover alguém já que tinha encontrado a pessoa perfeita para isso, que seria a morena. Bom, isso seria algo bom. Não ousei chegar muito perto. Mantive uma distância segura daquele grupo, evitando contato visual tanto com Baptiste quanto com a morena desconhecida. Meus orbes estavam focados em Robert. — Deixe que eu te apresente. Aydra, essa é a Hannah, irmã de Baptiste. Hannah, essa é Aydra. — “Irmã de Baptiste.” Ela tinha um status. Eu era apenas Aydra, ou nada. Ele fez as apresentações indicando-nos com a mão. Eu sabia que Baptiste tinha um tanto de irmãs, mas desconhecia completamente suas feições, então fui pega de surpresa por ver uma delas ali. Eles não se pareciam, eu nunca saberia que tinham um parentesco se Robert não tivesse dito. Percebi que meus lábios estavam afastados em sinal de surpresa e eu provavelmente encarava a menina por mais tempo do que seria cordial. Passei a ponta da língua nos lábios para tirar a sequidão que neles havia. Eu deveria estender a mão para cumprimentar a garota? Talvez, mas na dúvida não o fiz. Mantive minhas mãos unidas uma à outra, estalando as juntas por puro nervosismo já que elas não faziam barulho nenhum. — Prazer. — Tentei dizer com firmeza, pena que minha voz saiu mais como um sussurro rouco, desviando então o olhar para o chão. Até a palavra “prazer” era irônica naquela casa. O que eu deveria fazer agora? Me sentia tão perdida quanto quando havia chegado ali. Esperar instruções, essa era a saída.
Aydra Winston Yates
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Mensagem por Lorelai Cecil Morgenstern Seg 27 Out - 17:08:16

CARPE DIEM, MY DEAR
baby i'm living louder dreaming longer tonight and baby i'm fighting harder and loving stronger tonight because we're all just kids who grew up way too fast skdgnskdndflhkldsfjg
Meus olhos se desviaram rapidamente pela entrada e Hall da casa de meu irmão. Aquele bastardo conseguia ter feito uma grana preta com o pouco que tinha: apenas sua voz. Pisquei algumas vezes e voltei o olhar para o moreno que apareceu em minha frente, com roupas largadas e um sorriso falso no rosto, mostrando o quanto estava amando em me ter em sua casa, principalmente com a atual situação em que se encontrava.
Na verdade, querido irmão, minhas ligações foram mais um de seus pesadelos se tornando realidade.
Dei um sorriso irônico para o garoto e deixei que meus pés me levassem para dentro da enorme cobertura, meus olhos sempre observando o que se tinha à minha volta, e a única coisa que eu conseguia ver era o cartão de Baptiste já sem cor de tantas vezes que tinha sido passado na máquina de crédito.
E como vejo, nada mudou em você, apenas pelo fato de que... finalmente ficou mais alto que eu? Talvez tenha alguma chance de me vencer no UFC
Arrumei a mochila em meu ombro, ainda desconfortável por ter que recorrer a meu irmão, quando o mesmo tinha fugido de casa para viver o próprio sonho. Isso eu adimirava em Baptiste. Ele nunca tinha medo. E se tinha, não o demonstrava. Essa era uma das características que meus pais sempre comentavam no dia em que ele foi embora: como meu irmão era desobediente e sempre queria as coisas do jeito dele. Eu, por minha vez, nunca vi nenhuma desvantagem nisso.
-Na verdade, essa é a única mochila que tenho, faz dez horas que não como, e você vai me emprestar o cartão de crédito e eu vou te pagar conforme eu ganhe dinheiro. Afinal, o incesto não corre na nossa família.
Dei de ombros e andei em volta da casa, olhando os jarros e decorações que deviam ter custado bons três ou quatro decoradores para fazer o gosto do meu irmão se tornar algo tão específico.
-Ah, e sairei daqui o mais rápido possível. Eu prometo.
Voltei meu olhar para o garoto com uma expressão de derrota nos olhos. Pela primeira vez me sentido em casa com a irônia nas palavras que eram trocadas entre nós. Dei um sorriso e larguei a mochila em cima de uma cadeira da mesa de jantar, massageando meu prórpio ombro com o peso que acabara de tirar, e coloquei minha câmera logo depois junto a ela.
Minha próxima fala foi interrompida com passos leves na escada, e uma loira aparecendo em minha frente. Fomos apresentadas por Robert, que mantinha seu ar sério, como se algum passo errado pudesse explodir uma bomba nuclear em um único espaço. A garota era extremamente bonita, e não me fez pensar duas vezes o porque de meu irmão a ter engravidado. Sorri docemente para a garota, tentando fazer sua vida um pouco menos miserável do que já era agora.
Muito prazer, Aydra. Espero que meu irmão tenha te tratado bem nesse pouco tempo que eu não estive aqui. Em qualquer caso, tendo ou não o feito, eu estarei aqui para qualquer coisa que esse inútil não lhe conceder. E Bap, estou aqui por transferência de minha faculdade. E até achar uma casa, irei me hospedar aqui.
Eu sabia que essa mentira não iria passar despercebida pelo meu irmão, e que em algumas horas, ou dias, teria que contar o que realemten aconteceu para que eu saísse de casa. Mas eu realmente não ia me preocupar com isso agora. O que eu tinha em mente era fazer a matrícula em minha nova universiadade, comprar uma muda ou duas de roupa e arrumar um trabalho, o mais rápido possível.
Por aqui, Hannah. Vou lhe mostrar onde a senhorita irá dormir.
Robert sorriu para mim e para Aydra, e fiz o mesmo para os dois. Agora o que eu relamente precisava era uma tarde de descanso, para recuperar as energias e começar toda uma nova vida na segunda feira. Eu nunca mais seria a mesma, e essa era uma promessa que eu ia cumprir.

encerrado
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