The American Dreams
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Hall de entrada

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Mensagem por Secret Seg 1 Jul - 17:21:31

Entrada do hotel, poste aqui sua chegada e aproveite para fazer o check in e escolher seu quarto. Os hóspedes terão à sua disposição um hall de entrada e uma recepção. Para maior conveniência dos hóspedes existe elevador. O estabelecimento dispõe de um cofre, um restaurante, um bar e um pub.
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Hall de entrada Empty Re: Hall de entrada

Mensagem por Rachel Horowitz-Berry Qui 16 Out - 1:00:57



What happens in vegas

Welcome to Sin City

stay in Vegas, right?


Chegamos a nosso voo com minutos de folga —  mesmo após ficarmos horas debatendo secretamente o quão alucinante seria as noites da cidade do pecado — , e então a tortura se iniciou. O jatinho particular do falecido parente de Wendy — o principal motivo para nossa súbita viagem —  permaneceu na pista de decolagem enquanto uma comissária de bordo murmurava algo para o irmão de Wendy. Marco. — Meninas, temos duas opções. Drogarmos Marco para que possamos curtir um pouco a cidade ou fazê-lo curtir conosco.  — Não pude evitar o sorriso maldoso quando vi um semelhante desenhar-se nos lábios das duas meninas nas poltronas defronte a minha. Tardou para que a ficha caísse que estávamos mesmo indo a Las Vegas. O motivo para aquela viagem era tão perturbador, mas isto sequer parecia afligir a mim e as outras duas. As meninas super poderosas, como costumávamos ser chamada pelo mais velho dos Irmãos Freibövich.  Fora tudo muito rápido e inesperado. Num momento estávamos as três empoleiradas na varanda luxuosa do novíssimo apartamento em que nós três morávamos — oficialmente, eu e Wendy, Angelinne ainda tinha que ser muito persuadida por nos para mudar-se também —, num outro instante estávamos estagnadas ao receber a noticia do falecimento de um parente de Wendy e então o convite para acompanha-la a leitura do testamento. Las Vegas, o local designado para o evento épico. Na maior parte do tempo questionei o motivo para terem escolhido uma cidade tão divergente comparada ao assunto a ser tratado, mas isto ninguém soube responder. Mais um mistério banal da vida, afinal.

A mão gélida de Angelinne tocou meu ombro e só então notei que quicava nervosa na poltrona. Eu a algum momento havia mencionado a elas sobre meu desgosto por transportes aéreo? Exibi um sorriso cargado de falsa tranquilidade as meninas antes de fixar o olhar no exterior do jatinho. Era impossível enxergar a extensa pista asfaltada ou os aviões particulares parados nas adjacências da pista, tudo que via era a vasta escuridão revestindo todo o cenário, substituído ao crepúsculo o final de tarde. — Estaremos em Vegas em algumas horas, — Exclamou Marco antes de se lançar contra sua poltrona. Horas? Eu não suportaria estar horas num avião. Pelo menos não estando ciente disto. Com sutileza abri a bolsa que segurava em mãos e tateei seu interior com uma súbita impaciência; poucos instantes depois encontrei ao minusculo frasco de comprimidos. Calmantes. Furtei dois dos comprimidos e os levei aos lábios sem sequer certificar-me se estava sendo vigiada. Engoli-os ao seco e recostei-me na poltrona enquanto tentava controlar minha respiração e seguir um comando; inspirar pela boca, expirar pelo nariz. Enfim o jatinho pareceu mover-se preguiçosamente pela pista, ganhado velocidade com uma constância gradual. Eu esperava um ataque de pânico na decolagem, mas pelo contrário, eu encarava estagnada a paisagem correndo pela janela até que meus olhos tornassem-se pesados demais para que eu continuasse encarando-a.  

Parecia ter se poucos minutos quando senti meus ombros balançarem e a voz de Angelinne balbuciar algo que me fez rir preguiçosa. —Será que ela também morreu? Já não basta um funeral?— Mesmo não vendo eu sabia que Wendy estava rindo. Vagarosamente abri os olhos e deparei-me com três figuras despertas vagarem pela cabine retirando as malas dos compartimentos. Wendy, Angel e Marco também pareciam ter acabados de acordar e isto me tranquilizou. Por quanto tempo eu havia apagado? Através da janela podia se ver um cenário não tão diferente do que eu vi antes de dormir. A única diferença era que havia iluminação, pouca mais havia. Do lado de fora também haviam movimentação e só então eu percebi que a luminosidade provinha de um utilitário, uma luxuosa limousine. — Os Freibövich sabem viver.   — Murmurei sonolenta para Angel antes de saltar da poltrona e unir-me a grupo para desembarcar do jato, recebendo a primeira lufada de ar, gélida e revigorante. Enfim, Vegas baby.

...


O utilitário parou defronte a um luxuosos prédio lumioso e chamativo demais. Caesars Palace. Um hotel-casino. O tal hotel que o tio de Wendy havia falecido. Pensar naquilo ainda me parecia macabro demais, contudo, enviei tal lembrança pro fundo de minha mente e deixei que a excitação de estar numa cidade como aquela domasse meus pensamentos. — Nossa!  — Exclamei em uníssono com as duas meninas ao meu lado; cada uma com uma variação de tom, Enquanto eu mostrava-me surpresam, Wendy mostrava satisfação e Angel um deslumbre palpável. Juntas saltamos do carro e tomamos as respectivas malas antes de sermos guiadas para dentro do hotel.

O que se fazer quando se está em um hotel luxuoso com suas melhores amigas, tendo um cassino nas adjacências do local e podendo curtir e desfrutar do luxo que era aquela cidade? A pergunta martelava minha mente enquanto eu aguardava ao fim do check-in de Marco. Havia um milhão de possibilidades naquela cidade e sempre que eu cogitava pensar nestas era bruscamente puxada pelo motivo de ter ido ali. Morte do tio de Wendy. Leitura de testamento. Merda! Não havia um momento menos importuno pra esse homem morrer? Não demorou para que Marco se dirigisse mais uma vez até nós. Em mãos um par de chaves e um olhar desconfiado, como se esperasse alguma novidade só de nos ver unidas. Encarei-o enquanto ele instruía a nós três sobre o nosso quarto. Uma suíte. Aquilo só parecia ficar melhor a cada segundo, e mais uma vez praguejei pela morte desnecessária do Sr. Freibövich. — Meninas. São 23:30 . Eu não estou com sono e estou a favor de um mini tour pelas ruas de Vegas. Só para nos distrairmos. Inocentemente, claro.  — O sorriso lascivo que pairava em meus lábios no início da frase se desfez ao relembrar de que Marco desaprovava a qualquer travessura provinda de nós naqueles dias de viagem. Mostrei um sorriso casto ao sardento Freibövich acompanhado de mais dois sorrisos tão falsos quanto vindos das minhas duas amigas. "Há, a união faz a força", murmurei em mente. Por um momento eu entendia o medo de Marco. Três amigas na cidade do pecado, desinibidas e maldosas. Era como se houvesse um outdoor luminoso acima de nossas cabeças com um fluorecente e enfeitado "Problema!" escrito nele.





with; Wend, Angel and Marco.
Outfit; here #Vegas



©
Rachel Horowitz-Berry
Rachel Horowitz-Berry
The city that never sleeps.
I don't know, you dare find out?
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