Quarto do Edgar

Ou ele estava falando a verdade ou ele era um dos melhores mentirosos do mundo, eu cogitava na segunda opção, mas creditei um pouco a Edgar, aquilo era de fato um tanto quanto prazeroso. Os lábios dele tocavam os meus repetidamente, nos chamado selinhos, eu o arranhava de leve, aquilo parecia instigá-lo a avançar, por um instante ou mais, com certeza muito mais, eu não quis que ele parasse, aquilo estava encaminhando para algo que eu evitei por alguns anos por diversos motivos, tempo, momento, clima, pessoa certa, ok! Ele não era a pessoa certa e nem precisava saber que aquela era minha primeira vez.

Eu não consegui esconder uma risada baixa quando ele me encarou, pobre Wendy tão iludida, os beijos dele me davam arrepios, ótimos arrepios, onde seus dentes marcavam minha pele clara com algumas mordidas, que deixariam marcas posteriormente, eu sabia disso, seus toques eram sempre no lugar certo, como se ele soubesse os meus pontos fracos, meu corpo tocou o dele levemente mais uma vez quando ele me puxou pela cintura, não tinha como escapar, aquilo iria acontecer, era inevitável.

Os lábios dele desciam pelo meu pescoço, eu me arrepiava a cada tocar de lábios dele em meu corpo e corava um pouco, os toque dele caminhavam para nos igualar cada vez mais, ele estava sem camisa, o próximo passo era despir-me de minha roupa de cima, minha blusa. As mãos dele se misturaram com as minhas na pressa de me deixar sem a parte de cima de minha vestimenta, a separação nossos lábios não durou muito, eles colaram-se novamente, os lábios dele desceram, pediam cara vez mais para que eu me livrasse de meu sutiã.

Não demorou muito, os dedos dele trataram de deixar meus seios a frente de seus olhos e ao alcance de seus lábios, enquanto ele depositava os beijos que me davam certos arrepios e me faziam exprimir gemidos baixos deixara minha cabeça pender um pouco pra trás, a destra preencheu-lhe a nuca até alcançar em seguida os cabelos, puxei-os de leve para trás, com um sorriso estampado nos lábios, meu olhar encontrou o dele, houve um curto afastamento, ele tirava sua calça, aproveitei o curto momento para livrar-me da saia que caíra ao chão quase junto a calça do Morteri. Minhas costas tocou os lençóis da cama, sentia o corpo do rapaz sobre o meu, aquilo iria rolar, estaria eu pronta?

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