The American Dreams
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Mensagem por Secret Sex 27 Jun - 19:55:29

Relembrando a primeira mensagem :

Mascarade Party


Bem vindo(a) Convidado, à Marcarade Party! No convite da festa vem especificando, deve-se usar máscara ".

Data da festa:27/06 (Em off)

✝️


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Mensagem por Cherrie Millena Murdoch Seg 30 Jun - 0:19:58

HIDE THE FACE SO THE WORLD WILL NEVER FIND YOU
MAQUERADE! PAPER FACES ON PARADE
LOOK AROUND THERE IS ANOTHER MASK BEHIND YOU

A tarde tinha caído e o calor recente de Nova Iorque tinha ido embora com o Sol. Suspirei mais uma vez enquanto olhava para o vestido em meu quarto, com o cartão cor de creme em cima da mesa. Revirei os olhos. O que mais minha irmã exigiria de mim? Colocar um penacho na cabeça e fazer a dança da chuva?
Li mais uma vez o cartão e o joguei no lixo perto da mesa de estudos. Mais uma festa para ir, com mais drama e mais gente falsa que em qualquer outro lugar dos Estados Unidos. Não me entenda mal... Quer dizer... Me entenda mal. Eu odiava essa cidade mais que tudo nesse mundo. Meu lugar era na Rússia, onde eu podia sair de casa quando eu quisesse, na hora que eu quisesse e para onde eu bem quisesse e não ser fotografada, ou não ter um artigo sobre como a falha da família estava mais uma vez perambulando pelas ruas querendo causar uma encrenca qualquer.
"Qual é, Cherrie! Por favor! Não quero ir nessa festa sozinha! Já começou a se arrumar?! O vestido não é lindo? Deixei a maquiagem em cima da..."
-Pelo amor de Deus, Alice! Já vi tudo, também já entendi que não quer ficar sozinha! Cruzes! Sim, já comecei a me arrumar!
Menti para minha irmã que me bombardeava com perguntas inúteis em sua voz afinada. No reflexo do espelho, conseguia ver minha confortável calça de moletom com Tacos falantes e minha pantufa de coelhinho que combinava com a calça eu dei um sorriso, rindo de minha própria brincadeira.
***
De banho tomado e com a maquiagem pronta, olhei pela enorme janela do quarto, enquanto sentava em meu balanço redondo pendurado no meio do quarto. Apoiei a cabeça no mesmo enquanto ouvia os sons da agitada cidade em minha frente e também o som de minha irmã e minhas primas se arrumando. Cara, como eu sentia falta da Rússia, e de tudo o que eu deixei para trás. Sabe, poderia ter seguido minha carreira de modelo lá, mas não. Infelizmente minha mãe fazia questão que tomássemos o nome das Murdoch Davanport na Eleanor's, e nada me fazia querer vomitar mais do que aquelas garotas.
Ok, eu estou sendo um pouco hipócrita, afinal, minha melhor amiga era uma das garotas mais nojentas que você pode conhecer em toda aquela escola. Mas fazer o que, a sociedade não gosta quando você se fecha em uma bolha e sai cantando Heavy Metal por aí.
Uma vez com o silencio no quarto ao lado, levei em conta que minha irmã tinha desistido de me atazanar e foi embora para a festa com Stephan, que por falar nisso não via há séculos, desde o acidente. Terminei de arrumar o cabelo e a maquiagem e enfiei o maldito vestido em meu corpo. Sério? Um sereia? Eu mal conseguia respirar naquela coisa, imagine andar! Coloquei a mão nas costas e senti o zíper bem ali, e confie, nada é mais difícil para uma mulher que subir o próprio zíper, mas com um pouco de esforço, o trabalho foi feito, e em cima da hora, coloquei meus sapatos e peguei a bolsa, colocando dentro apenas o essencial para uma festa: Identidade, cartão de crédito e canivete. O que? Uma vez na Rússia, sempre na Rússia.
***
Buzinei mais uma vez e revirei os olhos, à espera da morena que não descia nunca, e sempre se atrasava para qualquer evento. Infelizmente, a garota estava estonteante. Isso era uma coisa que eu não podia mentir, ou falar mal sobre. Tenho que agradecer à Rosie por toda a ajuda relacionado à moda que eu tive, já que pedir para minha mãe ou irmã ou primas não estava no caso.
-Quer chamar mais atenção que a aniversáriante? Isso não é legal, Rosie.
Sorri largo para minha amiga e lhe dei um abraço. Conhecia aquela guria desde o berço, e nossa amizade só cresceu cada vez mais. Arranquei o carro e fui direto para a festa, tentando criar algum saco para aguentar tanto tempo em um grupo social e não arrancar os cabelos.
A viagem foi rápida, principalmente com Rosalie discutindo sobre qual cor lhe caía melhor: o rosa pink, o rosa cereja ou o rosa salmão, aos quais para mim, sinceramente, era tudo rosa. Ri e revirei os olhos, quanto saá do carro e jogava a chave para o moço que ia guardar meu carro e sorri, mais uma encenação para os flashs. Fui para o lado de Rosie e acenei para minha irmã e Stephan, que tinham acabado de sair do carro e coloquei minha máscara, enquanto ía para a área da festa, vendo aqueles rostos que sempre apareciam em revistas e notícias em sites de fofocas.


NOTES wearing  this! - with: Baby Rose <3
MADE WITH BY IVY

Cherrie Millena Murdoch
Cherrie Millena Murdoch
Adulto

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Mensagem por Billie C. Thénardier Seg 30 Jun - 0:26:38


Onslaught of Dragon

Edgar se mostrava um perfeito almofadinhas, como jamais deixara de ser. Sua aparência moderna, descolada e seu modo de agir ao estilo “garoto rebelde” nunca obscureceram por completo sua verdadeira face: Um otário mimado. Seu modo peculiar de se autoproclamar superior sempre fora intrigante. Porém, dessa vez, parecia que sua casca exterior de badboy havia o abandonado por completo. Seu look de Nobre fizera com que parecesse um homossexual com excentricidades femininas em demasia. Meu Deus, como estava gay com aquela roupinha.

-Gostei, da roupa, cara. – Billie riu-se em interior, bebericando de sua taça de champagne. As bolhas faziam cócegas em sua língua e o álcool aquecia seu peito enquanto deleitava-se com a bebida, que possuía aroma de rosas. – Ainda existe essa história de par para festas? Eden, como vai? Não te vejo faz um certo tempo...Notícias da Lexi? – As Helling estiveram presentes em sua vida por um grande espaço de tempo. Eden sempre esteve ali, mesmo que parcialmente distante. Entrementes, assumiu certos laços afetivos com Alexia e Emily, ambas irmãs de Eden. – Vou dar uma circulada. Foi bom ver vocês, hein! – Sua capacidade de exibir sua falsa alegria era admirável. Nesse mesmo instante, sentiu uma figura próxima se aproximando.

-Edgar. – Cumprimentou a figura mascarada, que mesmo com as feições encobertas, Bill tinha a plena consciência de quem se tratava. Após cumprimentar Eden do mesmo modo, se estendeu nas pontas dos pés e cochichou algo ao seu ouvido, o que lhe deu uma vontade um tanto estranha de quebrar seu corpinho frágil ao meio.  Entregando-lhe uma garrafa de champagne, a garota logo se desvaneceu. Se controlou, e esperou com que Dakota se afasta-se. Sorriu.

-Acho que ainda não fora apresentados. Aquela é minha irmã, Dakota. – Bill completou sua taça com um pouco mais da bebida, trazida por Dakota. – Não muito conhecida, devo ressaltar. Ela é um pouco sem-graça, como puderam observar.

Bill se afastou. Percorreu o perímetro do local. Wendy, obviamente, estava por ali, e como era de se esperar, vestia-se em trajes mais luxuosos do que o restante. Típico. Enquanto se servia de mais bebida, não pôde deixar de buscar por aquela que sempre sentia um estranho prazer em encontrar. Não estabelecia mais nenhum tipo de relação com Emily, mas era sempre bom encontra-la, provocá-la e  simplesmente se esforçar pra fazer com que a Helling o odeie mais um pouco.

Certamente era desconfortável ficar sozinho em uma festa que a maioria se encontrava acompanhado, ou entretido em conversas animadas. Era incomum á Bill essa sensação de solidão, quando na maioria das vezes está cercado por seus amigos. Com sua grande aptidão para abordar pessoas desconhecidas, não seria nada difícil. Desse modo, pôs-se à observar os convidados para a festa da Frëibovich. Por motivos como as máscaras, tornou-se mais difícil do que pensava, essa tarefa. Mas, apesar dos fatores que impediam uma boa escolha de abordagem, e depois de uma boa observação pela dimensão da festa, reconheceu os cachos dourados e a elegância. Seu jeitinho quase tão esnobe quanto de Edgar Morteri tornava-a inconfundível. Entre todas as Bertrand, aquela com certeza era Barbara, Barbie Queen.

A última experiência com a bonequinha Bertrand fora um fiasco. A irmã mais velha havia proposto algo estranho nesse mesmo episódio. Provavelmente, Barbie não se recordaria da fisionomia de Bill, mas talvez lembrasse de seu nome, assim que citado. O rapaz caminhou  de encontro à Bertrand, prestes à saudá-la. Logicamente ela o trataria ao modo Barbie Queen, não lhe concedendo certa ênfase, mas essa era sua marca registrada.

-Vejo que não traz nenhuma bebida em mãos. Perímetro seguro. – Outra marca de Barbara: A mania em simplesmente despejar uma taça de bebida em algum indivíduo, Bill mesmo já fora seu alvo no último acontecimento. – Você tá bem gata, não? – Ele deslizou seu olhar pelo corpo da moça, descaradamente. – Há certo tempo que não nos vemos...será que consegue se lembrar do meu lindo rostinho?


Billie C. Thénardier
Billie C. Thénardier
Em um canto.
Te querendo. :3
ESPS

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Mensagem por Eden Von Helling Seg 30 Jun - 9:51:48



He loves me with every beat of his cocaine heart
O
dia há tanto temido aproximara-se furtivo, provocando sempre uma falsa impressão de distância. Assim, mal o seu falso sentido de cautela notou que a revelação para as câmaras seria naquele evento, um arrepio viajou um pouco por todo o seu corpo. Não sabia como seria a reação dos seus incontáveis seguidores, talvez positiva, talvez negativa, mas decerto que a das pessoas mais próximas vingaria por um mau trilho. Emily, Rachel, Aimée: incontáveis irmãs não receberiam bem a notícia chocante. O amoroso envolvimento de Eden com Edgar, que havia durado nas sombras durante modestas semanas.

Alguém profundamente imerso na elite nova-iorquina deveria saber que o venenoso Morteri nada mais era do que território interdito, suicídio amoroso e lágrimas garantidas. Contudo, como ela era burra, a pequena Von Helling. Como ela se deixava seduzir pelo raro sorriso, pelo rosto cansado porém lindíssimo, pelo timbre levemente sussurrado e de fazer estremer qualquer uma... Como ela caía nos prazeres proibidos de um beijo profundo, como ela adorava estar entre os braços de um caso perdido. Era estranho, deveras estranho, como ela o amava. Não era uma atração sexual, nada disso. Ela amava-o com cada batida do seu danificado coração. E o mais peculiar era que, apesar de se tratar de Edgar Morteri, ela sentia reciprocidade. Não, não era mais uma criança ingênua integrada numa lista de fim incerto. Eden era o ponto final.

Um vulto negro e compacto fluía-lhe pelo magríssimo corpo. Uma saia rodada e bastante densa cobria-lhe naturalmente as pernas, estendendo-se um pouco pelo chão mal conservado do seu quarto. No peito ramificava-se um esboço de abundante beleza, em tons alvos e turvos. Em atos repetidos e nervosos, Eden reforçava o batom preto nos seus lábios, mudava ínfimos posicionamentos do vestido e ajeitava a mala de correntes douradas no seu ombro. Tomava também a certeza de que o seu rosto era perfeitamente ocultado pela máscara. Não queria falhar por pormenores inócuos, sentia que devia aparentar perfeição perto de Edgar. Tal era uma visão ridícula e impossível, já que se considerava horrível. Por muito que ocultasse dos demais, quando se olhava ao espelho ainda vinham lágrimas aos seus olhos. Ela odiava-se e, especialmente, odiava o pedaço de lixo em que se havia tornado.

Emily e Rachel haviam partido antes. Ambas estranharam a rejeição da carona por parte de Eden, que, sempre desprovida de par, se acompanhava das suas meninas para todos os eventos. Repreendera-se a si própria infindáveis vezes por ocultar algo tão massivo das pessoas que lhe haviam confessado tudo... Todavia não se tratava de desconfiança, mas sim de cobardia, pelo que não poderia ter feito nada para contrariar este tormentoso atributo. Ela sabia que aquela relação enfrentaria as mais adversas oposições e queria retardar ao máximo esse momento, onde um "eu amo-o verdadeiramente" seria engolido pelas pessoas cautelosas e conhecedoras do historial de Edgar. A cada tique e taque o instante da revelação se abeirava de acontecer e, sempre sorrateiras, as vozes venenosas de Nova Iorque aumentavam o seu volume e densidade, ávidas por escândalo.

Aguardou no exterior do seu edifício. Uma brisa fria e tênue arrepiou-lhe os pelos ao de leve, provocando também o esvoaçar dos seus cabelos em ondas louras e naturais. O desconforto do tempo álgido não a atormentou por muito, visto que Edgar se revelava com assiduidade um cavalheiro dentro de horas. Quando os seus olhares se cruzaram, tardaram no beijo que os lábios pediam. Então, ardendo na luz noturna, Eden foi cumprimentada com um âfago curto e extremamente caloroso no pescoço. Os tremeliques do seu corpo metamorfosearam-se de frio para prazer.

A curta viagem até ao luxuriante lugar decorreu em silêncio. Não aquele tipo pesado e constrangedor que desabrocha nas pessoas um sentimento desconfortável, mas sim um de romance e antecipação a uma revelação que ambos temiam à sua própria maneira. Quando abandonaram o veiculo de grande calibre, focaram um ponto algures defronte si. Eden não cessou o perscrutar, evitando ao máximo os flashes, as perguntas cuspidas no ar, os burburinhos bradados de indignação e algumas inevitáveis ofensas. Para si, a passagem pela carpete vermelha era uma das ocasiões em que mais se aventurava pelo mundo real, pois percebia o alcance extremo que a sua fama atingia. Nem mesmo a máscara conseguiu esconder uma vergonha que, face à sua idade e a uma retrospetiva da situação, não devia sentir.

Eden sempre se considerara alguém afamado, contudo só veio a aprender o verdadeiro significado desta palavra quando acompanhada de Edgar. Eram inúmeras as pessoas que se aproximavam para dar o seu cínico cumprimento -grande parte delas fora do leque de conhecimentos de Eden. Billie surguiu como uma lufada de ar amigável, um escape por entre falsidades de nome desconhecido e inveja quase palpável. A mais nova das Von Helling nunca estabelecera uma relação forte ou regular com ele, todavia, amigo das suas irmãs era seu amigo. Não soube responder à questão acerca de Alexia, visto que esta cortara todo o contacto com ela e Emily. A progenitora das três irmãs afastara a sua ruiva prodigiosa dos outros dois erros de nascença, pelo que cada vez mais se ia impossibilitando o preservar da relação. Por entre os imensuráveis fragmentos do coração de Eden, um dos maiores fora causado pela partida de Lexi.

O seu braço apoiava-se no de Edgar. Caminhavam pela festa ao som de cumprimentos constantes. A Von Helling procurava a anfitriã, com a qual desejava despachar ao máximo a incumbência do presentear, visto estar acompanhada de uma figura fortemente presente no seu passado. Surpreendia-a como o rapaz fora convidado, e esperava apenas que tal não apontasse para o preservar de uma paixão oculta. Se isso se verificasse, Eden ganharia uma inimiga, o que constituía a última das suas ambições naquele véu interminável de tensão.

Por fim, impecavelmente bela e elegante, vislumbrou Wendy dissolvida num aglomerado de personagens falsamente nela interessadas. Eden retirou graciosamente o braço do de Edgar, beijando o seu queixo lentamente. - É melhor não irmos juntos. Espera aqui- Disse, precavendo dramas evitáveis. A aniversariante saberia mais tarde ou mais cedo, porém Eden não desejava que tal fosse feito em condições tão atrevidas e descaradas. Aproximou-se e abriu caminho facilmente por entre vários convidados que haviam congratulado Wendy. Retirou da sua pochette uma singela caixa quadrada, de tonalidades azuladas. No seu interior continha um anél Chanel, que rumava aos milhares de dólares, ornamentado de diamante puro. -Parabéns, Wendy!- Exclamou Eden, abraçando-a com um largo sorriso delineado pelos lábios negros. Entregou-lhe às mãos o presente deveras dispendioso -Não é grande coisa, mas espero que gostes- Apesar de tudo apontar para o contrário, tentou agir normalmente com a menina. Fitou o espaço atrás de si, para se certificar de que Edgar mantinha uma distância desejável. Sentiu-se tão falsa como o bando de atores com quem convivia diariamente. Mas afinal... Se não podes vencê-los, junta-te a eles.
Eden Von Helling
Eden Von Helling
Somewhere, somehow.
*-*
ESPS

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Mensagem por Candice R. Ferguson Seg 30 Jun - 11:06:55

Candy
NY
Birthday
Acompanhada
do Bart
E Dakota
But you make me wanna act like a girl Paint my nails and wear high heels Yes, you make me so nervous And I just can’t hold your hand You make me glow, but I cover up Won’t let it show, so I’m Puttin’ my defences up 'Cause I don’t wanna fall in love If I ever did that I think I’d have a heart attack You make me glow, but I cover up Won’t let it show
------------------------ Party!
❀ ❀ ❀

Dakota preferiu não se pronunciar sobre a questão levantada por Candy sobre ela ter algum companheiro afetivo, Candice compreendeu e preferiu não indagá-la mais sobre assunto, por mais que aquela questão fosse irreprimível, talvez proporcionasse más lembranças passadas ou atuais para Dakota. Observou preocupadamente quando Bart pediu para que a garota lhe estendesse a garrafa, pensou em pedir para que Dakota não fizesse aquilo educadamente, mais foi uma estratégia falida, a garota lhe deu uma taça e logo avistou alguém conhecido, Candy olhou na mesma direção que ela para ver se reconhecia alguém, mais não. Sorriu gentilmente ao vê-la dizer que voltava em dez minutos e depois se afastar. – Melhor não exagerar na bebida, isso é um aniversário, entendeu Bart? – Olhou diretamente para a taça nas mãos do rapaz, depois ao redor. – Sóbrio eu sei você está, até agora, pelo menos. – Silabou. Se aproximando de Bart e pegando de forma rápida a taça de suas mãos. – Isso aqui fica comigo. – Decretou, virando-se de costas e dando quatro passos para frente, debruçando-se e colocando a taça sobre a mesa mais próxima. Ouviu o resmungo de Bart ainda de costas, virou-se e sorriu, surpreendendo-se ao ver Beatrice adentrando o local. – Porque em vês de ficar bebendo você não vai atender a Beatrice. – Arqueou uma sobrancelha vendo-o se atrapalhar de forma aceitável. – Sim, ela está aqui. – Apontou em direção à garota, vendo-o Bart se direcionar até ela, às vezes ficava em duvida de quem Bart realmente gostava, se era da Alicia ou de Beatrice, realmente aquilo ainda daria muito intriga entre as garotas. Assim que Dakota se aproximou Bart passou pela frente dela e sorriu, Candice apenas a fitou se aproximar já com uma pergunta feita. – Não foi boa, viagens para mim são desnecessárias, só me fez ficar com mais saudade da Chenault. – Se lamentou ao dizer o nome Chenault e não Chelby ou Chen, geralmente às pessoas a julgavam pelo sobrenome Bertrand, pelo dinheiro e a fama da família, mais Candy não dava a mínima, gostava de Chen pelo o que ela era e não pelo que ela tinha. – Saudades do Logan também. – Admitiu em um dar de ombros, mesmo sem saber se a garota o conhecia. – Aconteceu algo? É que você saio daqui do nada, achei que poderia ter acontecido. – Olhou para trás e notou uma mesa próxima, andou até lá, pegando duas taças e logo depois uma garrafa de champanhe, enchendo os objetos. Elevou uma taça em direção a Dakota, que logo a pegou. Bebericou um pouco da sua, vendo a garota começar a responder.
Candice R. Ferguson
Candice R. Ferguson
| Nova York |
| Depende de você. |
Universitários

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Mensagem por Bartholomew Hool Chthon Seg 30 Jun - 11:45:59



new york
party!
Acompanhado
Antes de Candice e Dakota
Agora de Beatrice

---------------- f*ucking
party!

Dakota me ofereceu uma taça ao invés da garrafa, aceitei da mesma maneira, assentindo com a cabeça quando ela avisou que iria a algum lugar e voltava em dez minutos, continuei a beber o liquido em meu copo pouco a pouco, não contendo-me a rir com o comentário de Candice, talvez eu estivesse exagerando, apenas um pouco. – Eu estou sóbrio, Candy, fica tranqüila. – Ouvi a resposta de Candice, estranhando sua aproximação repentina, logo vendo-a pegar minha taça, a segui com olhar até a mesma deixar a taça sobre uma mesa. – Que coisa Candice, disse que eu estou sóbrio. – Reclamei, cruzando os braços. Olhei Candice se virar, pensei em dizer algo a mais, abri os lábios, mais tudo o que saio de minha boca foi um assopro ao ouvi-la citar que Beatrice estava por ali. – Beatrice? Ela veio? – Olhei ao redor, descruzando os braços e a procurando com o olhar. Segui o dedo indicador de Candice, vendo Beatrice de costas perto a uma mesa, rapidamente fui até lá, durante meu percurso avistei Dakota passar perto de mim, sorri amigavelmente para a mesma, apressando o passo em direção a Beatrice, um garçom passou perto de mim, servindo todos que cruzavam seu caminho, aproveitei para pegar uma taça já cheia em sua bandeja junto a garrafa também exposta a bandeja. Me aproximei de Beatrice cuidadosamente para não chamar sua atenção. – E a desaparecida, aparece. – Comentei, me contendo a não rir novamente.
thanks rapture
Bartholomew Hool Chthon
Bartholomew Hool Chthon
Nova York
Variável
Universitários

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Mensagem por Beatrice Burnier Blanche Seg 30 Jun - 11:51:14

* * *

Sentada a frente do relógio eu estava a pensar em tudo o que eu já havia deixado para trás desde minha vinda até onde eu estava, após deixar a França e depois a Rússia, as pressões que sofria diariamente por não ser tão exemplar quanto Mabelle, ser comparada com outras pessoas me tirava do sério, por tal motivo eu estava a passar algumas semanas na casa da minha irmã mais velha e não na imensa mansão que meu pai havia adquirido com a fortuna que arrebatava a cada dia. O relógio despertou, olhei de relance para o vestido que Mabelle havia comprado para mim juntamente a máscara, não sabia se realmente queria ir aquela festa, estava com receio do que poderia acontecer, na festa passada tive um lugar garantido no tal blog de alguém que eu não sabia quem era e não tinha nenhuma suposta suspeita ou suspeito. Suspirei, ouvindo os passos que Mabelle dava de lá para cá para arrumar-se para a mesma festa qual estava ainda vendo se iria. Peguei meu celular sobre o criado mudo, desbloqueei a tela e vi as mensagens que havia recebido de Bart e Candice. Não poderia deixá-los, eu os considerava muito. No fim, me levantei e andei em direção ao banheiro, me despindo e entrando debaixo da água, deixei que a água levasse minhas preocupações junto ás gotas que deslizavam sobre meu corpo, problemas e mais problemas, morar em NY nunca fora tão difícil e desconcertante.

● ● ●

Me enrolei na toalha após alguns minutos, voltei para o quarto e por um momento olhei para o vestido medieval a minha frente, negro e comprido com enfeites de rubis verdes, era belíssimo, não podia negar. Me vesti depois de alguns minutos pensando, andei até o espelho e fiz minha própria maquiagem já que Mabelle não gostava da idéia de ter empregadas em sua casa. Deixei meus cabelos encaracolados abaixo de meu queixo, vesti o pequeno salto, junto á máscara e me direcionei ao quarto de Mabelle, abrindo a porta e a observando, ela estava linda, admito. – Mabelle, sinto avisar que não irei com você a festa, irei sozinha. – Avisei dando de ombros, não que eu não gostasse da presença de Mabelle, mais pelo motivo de querer um pouco de espaço para ficar sozinha, pelo menos longe de pessoas conhecidas. Mabelle permitiu que eu fosse sozinha, não dei á mínima, iria de qualquer forma. Desci o andar superior e sai rapidamente da casa, atravessando o enorme jardim e começando a andar pelas ruas sozinhas, parecia que tudo piorava cada vez mais, fitei o relógio em meu pulso, e depois vi que um taxi se aproximava, irônico, deixei de ir com Mabelle e seu carro blindado para ir de taxi. Fiz sinal para que o rapaz parasse, e assim que ele o fez eu adentrei no veiculo, dizendo para onde o mesmo deveria ir, encostei a cabeça na janela e fitei a paisagem que se movimentava junto ao carro.

● ● ●

Nitidamente eu havia chegado atrasada, fui até a porta do local e entreguei meu convite com um falso sorriso, entrei no lugar e todos já estava aproveitando da noite, não pude ver a aniversariante, o local estava cheio de mais. Comecei a andar pelo local, pegando rapidamente uma taça de um garçom que passou perto de mim, logo ingeri o liquido de uma vez, balançando o rosto, aquela bebida era forte. Deixei a taça sobre uma mesa e logo ouvi uma voz familiar, virei e conclui o que eu já sabia, era Bart. – Olá, desculpe não ter respondido as mensagens, eu estava ocupada. – Falei em tom desanimado, forçando um sorriso ao ver a face de preocupação que o mesmo fez. – Não, eu to bem. – Olhei ao redor, avistando Mabelle mais ao longe a uma mesa junto a Sofie. – Obrigada. – Agradeci pegando a taça que ele me ofereceu, bebendo o liquido de uma vez novamente. – Pois é, que tal mais duas? – Comentei, pegando a garrafa das mãos dele e pousando sobre uma mesa logo atrás de mim, convidando-o para se sentar. – Onde está Candice? – Perguntei, enchendo três taças e dando apenas uma para Bart, sentando logo depois.
Beatrice Burnier Blanche
Beatrice Burnier Blanche
~Rússia.
Crazy, baby
Universitários

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Mensagem por Sofie Alecssander Campbel Seg 30 Jun - 13:00:53





ME
night
MANHATTAN
Sofie sentia seu coração bater aceleradamente, freqüentar qualquer lugar muito movimentado lhe trazia péssimas lembranças, por tal motivo percorria cada perímetro do local com os olhos encobertos por uma máscara arroxeada, no mesmo tom de seu vestido. O mais confortável daquela situação era que Mabelle estava lá para lhe ajudar, por um breve momento lembrou-se do tempo em que Mabelle era a líder de torcida e a mesma uma simples garota sem uma vida social estável e a famosinha nerd. Fixou suas obres em Mabelle logo após sua pergunta, balançando as mãos conforme falava. – Mabelle, esse lugar me lembrou dos bailes que acontecia na escola quando estudávamos, nenhum deles foi bom para mim. – Confessou, sentindo-se um pouco mais calma ao olhar para Mabelle. Observou o garçom se aproximar e levar as taças de sua bandeja até a mesa onde estavam ás mulheres, olhou para o liquido na taça que o garçom depositara á pouco tempo a sua frente, ouvindo atentamente Mabelle, que citou uma frase que ela dizia constantemente a Sofie na escola, precisava se livrar desses tipos de pensamentos sobre o passado. – Obrigada, Belle. – Disse seu apelido junto a um piscar de olhos, pegando com a mão esquerda sua taça, bebericando apenas um pouco. – Então, você nunca falou de sua vida sentimental, alguém conseguiu atrair sua atenção? – Perguntou, piscando os olhos diversas vezes por a bebida ser extremamente forte para alguém que gostava apenas de sucos naturais e leves. – Há, há, há. Claro que eu me lembro. – Comentou em risos baixos e não audíveis para pessoas que estavam mais ao longe. – Realmente, russos que nascem de casos onde a mãe e o pai são russos são complicados de se conquistar. – Afirmou. – Na verdade não, e olha que eu não sou russa totalmente, minha mãe é francesa e meu pai é russo, então sou um pouco menos objetiva que você. – Rolou os olhos ainda em risos. – Sem comentar a complicação que está sendo com Aaylah. – Suspirou, voltando a ingerir o champanhe em sua taça.


Parabéns Wendy.
thanks rapture
Sofie Alecssander Campbel
Sofie Alecssander Campbel
Rússia
Calma
Adulto

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Mensagem por Wendy M. S. Freibövich Seg 30 Jun - 17:03:24


The birthday f*cking party!

Eu alisava o pingente do colar que tinha sido a mim dado por Rachel, eu olhava as pessoas que por alguns instantes não me viam como o centro das atenções quando a primeira música começou, talvez eu pudesse fugir e me esconder de novo, e só bem depois iriam dar falta de mim, eu dei as costas pronta para ir rumo a saída do salão mas uma voz chamou a minha atenção desejando-me felicidades, era Sofie, uma das belas mulheres que eu gostava de achar que um dia daria uma boa cunhada para mim, o colar que ela havia me dado era tão lindo que meus olhos quase brilharam com sua beleza. — Que lindo, muito obrigado Sofie, usarei assim que possível, obrigada por vir. — A abracei com carinho, o abraço dela era muito confortável e seu perfume me deixou um pouco mais calma, era o tipo de pessoa que exalava não só beleza, marcava presença e era agradável. Um dos homens contratados por meus pais para o auxílio da festa veio até mim, na verdade ele estava sempre em meu encalço, e eu dei-lhe a ele o presente de Sofie para que o mesmo fosse guardado, pedi também que colocasse o nome de quem havia me dado em uma pequena etiqueta na caixa, seria difícil lembrar quem deu cada um dos tantos presentes que eu ganharia na noite.

Logo depois de Sofie estava um moça de cabelos tão loiros quanto ouro, eu conhecia seu rosto, sabia seu nome, porque? Ah! Claro, ninguém mais, ninguém menos que Marco, ele havia me falado sobre a bela e encantadora Mabelle, a moça com quem ele havia jantado a algumas noites atrás, ele ainda parecia falar dela encantado, mas outro nome para ele ainda não sabia de minha cabeça, inocentemente por um segundo eu vislumbrei se ela seria uma boa cunhada, como seriam meus sobrinhos de cabelos loiros como os dela, levemente cacheados e sardas no rosto como Marco possuía, confesso que a imagem me agradou, seriam muito gracinhas as crianças. Balancei a cabeça negativamente eliminando os pensamentos negativos, me agradavam mas não era prudentes para aquele momento, então apenas me contive em olhá-la e balançar o rosto de força positiva enquanto concordava com os parabéns dela direcionados a mim. — Muito obrigada minha cara, que esses sentimentos também sejam seus, felicidades a todos nós. — Falei com um grande sorriso enquanto a olhava, fiquei exitante entre citar Marco e não citar Marco, em convidá-la ou não para juntar-se a família Freibövich para um jantar em uma noite dessas, então eu decidi,, sim falar, sim chamar, sim convidar. — Espero que aceite meu convite para jantar comigo e com minha família em uma noite dessas, aposto que Marco gostará de vê-la conosco em um jantar, só por favor não repare na educação de ouro de nosso pai. — Franzi o cenho e depois sorri a abraçando, a moça se afastou de mim sumindo entre as outras pessoas.

Olhei pra Rachel a minha direita, ela estava com um olhar calmo e com um sorriso que parecia um pouco apreensivo, mas quem não a conhecesse bem diria que ela está bem, muito bem. — Vá se divertir um pouco, depois que todos falarem comigo eu encontro você, não quero que perca sua festa por minha causa. — Segurei a mão direita dela enquanto falava com um sorriso no rosto, Rachel tinha me ajudado com grande parte das coisas da festa, não seria justo com ela que a mesma ficasse toda a noite ao meu lado, era por isso que eu não gostava de dar festas, eu não conseguia me divertir. Quando vi Rachel se afastar eu puxei uma quantidade considerável de ar, arrumei a máscara que estava um pouco torta em meu rosto, fora quando uma voz invadira meus ouvidos apesar da música, uma voz inconfundível, Dakota Thénardier estava sempre animada, como eu costumava vê-la na universidade, deixei um sorriso escapar ao lembrar como ela recebeu o convite para festa, ela falou e falou e eu ri e ri. — É tão lindo e na moda, valeu mesmo Dakota, cadê o Billie? Eu não o vi ainda e quero um abraço dele. — A música estava um pouco mais alta que a voz dela na resposta, ainda esperava ver Billie, o abraço apertado de Dakota me deixou de certo mais animada, já estava imaginando com que rouba usar o presente dela, me veio a cabeça no mínimo cinco combinações que dariam super certo. O meu auxiliar dos presentes, é um nome ridículo eu sei, levou o presente dela para junto o de Sofie me deixando a espera do próximo.

No meio das outras pessoas surgiu um brilho, é um brilho mesmo, ela era uma "queen" tinha seu brilho natural, olhei em volta para ver se seu olhar era pra outra pessoa, oras Wendy o aniversário é de quem mesmo? Sorri acolhendo-a em meus braços em um abraço rápido, Barbara parecia feliz com o vestido que eu estava trajando, e que ela tinha escolhido, ela eu e Rachel tínhamos optado pelo mesmo estilista, mas os vestidos tinham estilos tão singulares, apesar de parecidos, que só um olho treinado saberia. Eu não esperava algo além de o melhor vindo de uma Bertrand, vindo de Barbara, quando recebi seu presente em mãos eu confesso que fiquei impressionada com a beleza de seu presente e sorri com suas palavras, minha mãe repetia a mesma coisa a meu pai, eu dizia a Andrômeda que ela possivelmente não deixou alguma joalheria ir a falência com sua exorbitante quantidade de diamantes. — São lindos Barbie, estou mais do que ansiosa para usá-los, estou aprovada com esse vestido? — Ela balançou positivamente com a cabeça antes de me abraçar novamente e dar-me um beijo na bochecha esquerda, a loira se afastou para junto de outras amigas, eu por um segundo tive inveja desse ato, não por ser Barbara, mas sim por ela não ter que ficar parada lá recebendo as pessoas, talvez na festa dela ela não fosse assim, mas eu era cordial demais, perfeitinha demais, anda cogitava a possibilidade de ir embora de minha própria festa.

Com a mesma velocidade que o meu ajudante dos presentes levou o de Barbie eu ouvi meu nome todo ser chamado, girei o corpo vendo os cabelos cor de fogo chegando a mim, sorri grandemente, eu amava estar na companhia de Viktoria Lobacheva, ou Vika " Loba Chefa " como alguns costumavam chamá-la, meu nome era tao grande que eu devo ter corado quando ela me chamou por todo ele porque algumas pessoas nos olharam. Minhas mãos e as delas se uniram enquanto ela me desejava felicidades e falava de minha mãe que deveria estar em algum lugar do salão ou ido embora, com o tempo Andrômeda Freibövich ficou um tanto anti-social, quase não desenhava e quando fazia seus modelos valiam milhões, meu pai nunca foi social, ele era um homem mais discreto, isso mudou minha mãe de fato. Meus olhos brilharam com o convite dela, sim eu já tinha tido notícias da prévia, eu estava no meio da moda, todos queriam que minha mãe estivesse envolvida nisso, e ela havia transmitido isso a mim. — Será um ENORME prazer estar com vocês Vika, preciso mesmo me distrair com algumas coisas, isso vai ser perfeito, obrigada pelo convite e pela presença. — A abracei forte, eu precisava de alguém que não costumava ser falsa comigo, Vika sempre fora verdadeira, isso nas horas difíceis e nas fáceis, era uma mulher que eu admirava, alguém que Andrômeda admirava, o que era realmente difícil, já que minha mãe se via quase como uma deusa no ramo da moda, o pior de tudo é que as pessoas gostavam de inflar o ego dela.

Uma taça chegou a minhas mãos quando enfim um garçom passou perto de mim, mordi o lábio um pouco vacilante, ok, eu já tinha sido simpática o suficiente não é? O meu ajudante dos presentes balançou a cabeça negativamente mostrando que não, bufei baixinho acompanhando o dedo dele quando ele apontou para as pessoas que estavam chegando, meu olhar encontrou Edward e Emily, no começo da fala dele a música estava alta o suficiente para eu não ouvir, mas supus que seria parabenizações, todos começavam com isso, era tão clichê, o seu olhar exalava algo como " Eu não queria estar aqui, esses parabéns são falsos, pouco estou me fodendo para você garota ", quis franzir o cenho, mas mantive o sorriso e olhei pra Emily que era menos desagradável que seu acompanhante. — É claro que eu conheço Emily e Eden, eu e Rachel estávamos no apartamento delas hoje. — Completei tomando o presente dele em mãos, ele não foi de muitas palavras, menos mal, quando se afastou eu joguei a caixinha com o anel que eu mal olhei para o ajudante. — Guarde junto dos outros, ou jogue fora, mais falso impossível esse rapaz. — O ajudante sorriu não comentando nada, só se afastou para levar o anel para junto dos outros presentes, ou jogar fora, sei lá, ele podia até ficar com ele se quisesse, Emily precisava melhorar as companhias. Virei a taça dando dois curtos goles que elevaram o líquido a metade, franzi o cenho quando o seu conteúdo desceu rasgando em minha garganta, isso em decorrência a falta de comida, eu só tinha tomado o café naquele dia, algumas dores na barriga me impossibilitaram de comer algo.

Uma onda de animação pareceu preencheu o salão quando uma figura esbelta se aproximou de mim, balancei a cabeça negativamente abrindo um vasto sorriso para acolher em meus braços a garota de olhos claros talvez a promiscua mais amável que eu conhecera em anos, era bom rever Angelinne, eu estiver em contato maior com Rachel durante toda a preparação de aniversário, senti em suma a saudades da morena que eu também chamava de sis, Angelinne era como minha irmã mais nova, Rachel era a do meio e eu, como meus vinte e um anos no dia completos, era a mais velha das três, irmãs sem nenhum parentesco sanguíneo, mas que compartilhavam um amor absurdo uma pelas outras. — Ai Angel como eu senti sua falta sua vadia. — A apertei com tanta força que meus braços doeram um pouco, poderia estar perdendo a compostura, mas com Angelinne nunca era demais, eu tentava pagar de intelectual com alumas pessoas, mas com ela eram sempre sorrisos e alegrias, não tinha como não ser assim, por onde Angebitch, como eu a chamava, fosse era alegria certa, ela sempre fora assim desde que a conheci a quase dois anos. — Quero que acompanhe a mim, Marco e Rachel a Vegas no fim do mês, temos a leitura de um testamento de nosso padrinho para acompanhar e quero minhas amigas comigo pra saber o quão mais ricos Marco e eu estamos. — Ela sorriu comigo e me deu um beijo no rosto antes de se afastar, o presente dela fora entregue a meu ajudante que se afastou para levá-lo a junto dos outros em uma sala afastada, eu olhei as pessoas em volta, assumo que vi pessoas que não queria ver, mas continuei sorrindo, ão iria dar o gosto a uns e outros.

Minha cabeça doeu um bocado, lado direito, puxei um ar, doeu tanto que eu me afastei devagar esbarrando em meu ajudante de presentes. — Um lenço, por gentileza. — Falei só pra ele olhando em volta, ainda mantendo um sorriso cordial e olhando os outros, ouvia em minha cabeça diversos pedidos de felicidades, eu agradecia sorrindo, quando o lenço chegou em minhas mãos eu tossi duas vezes, sangue, pisquei algumas vezes embolando o lenço em minhas mãos, ignorando as indicações médicas ditas a mim duas semanas antes, entreguei o lenço em mãos do ajudante olhando-o nos olhos. — Suma com isso, por favor. — Fiz uma curta reverência sorrindo de lado, quando me virei topei-me com Eden, abri um vasto sorriso a abraçando, eu conhecia Eden a um tempo, não é que eu não confiasse nela, mas não era 100%, sei lá, para com algumas pessoas de NY eu tentava manter o máximo de minha educação plausível, eu era cordial demais, princesa demais, talvez fosse por isso que aquela festa aparentemente combinava comigo, mas só eu sabia o quanto eu estava desconfortável com a mesma. — Ai meu deus é tão lindo, mas tão lindo, olha acho que vou usá-lo agora mesmo. — Tirei o anel que eu detinha no dedo e peguei o que Eden tinha me dado para colocar no lugar, realmente dava um ar totalmente diferente ao que eu trajava. — Perfeito, Eden se me dá licença eu vou tomar um ar. — Me afastei dela passando por algumas pessoas até chegar ao semi vazio local fora do salão onde eu comecei a tossir de novo. — So...corro. — Falei um tanto sem ar enquanto me sentava em uma das poltronas, com sorte ouvida por ninguém, puxei o ar limpando o lábio avermelhado, eu precisava encontrar o meu irmão.




Wendy M. S. Freibövich
Wendy M. S. Freibövich
Universitários

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Mensagem por Samira Kavanagh Grigori Seg 30 Jun - 20:59:00

Like a Ghost
E
novamente teremos um evento da alta sociedade. Por mais que seja um aniversario, tudo ao redor dos “bem de vida” de Manhattan acaba sendo um evento que é falado por dias e até mesmo semanas, se a festa for de arromba.

Não demorei com os preparativos, apenas adentrei no carro com meu motorista – que eu ainda chamo de Steven, mesmo sabendo que este não é seu nome – e solicitei para ir direto para o edifício. Não iria esperar minha irmã, muito menos tentar convencê-la de ir. O motivo? Começa por esconder a verdade e fingir de desentendida. Sim, estava fugindo dela, da Louise, da minha casa e do mundo. Ultimamente só queria desaparecer, o que por incrível que pareça aquela festa estava me oferecendo isso.

Steven parou o carro e abriu a porta do utilitário. Um pé após o outro sai do veiculo com a face impassível, enquanto o longo vestido praticamente se arrastava no chão. Segurei o pano e caminhei até a entrada do prédio, Steven estava ao meu lado carregando o presente. Não conhecia a aniversariante, só de vista, mas mesmo assim nada melhor do que comprar um presente de bom gosto.

Aproveitei o elevador para ajeitar os cachos do meu cabelo castanho e a mascara dourada que cobria meu rosto. Naquela noite só queria ser um fantasma. Nada de chamar atenção, nada de brigas, nada de nada. Só uma garota sozinha tentando escapar da vida medíocre.

Adentrei o hall, observando tudo ao redor. Pessoas iam e viam com seus trajes perfeitos, uns chamavam muito atenção, outros obtiveram sucesso com suas escolhas. Steven entregou a caixa de presente para uma mulher que estava recebendo. Provavelmente a aniversariante deveria estar rodeada, e eu não conseguiria falar um “oi” e muito menos entregar aquela caixa enorme. Dei um sorriso mínimo agradecendo pela companhia do meu motorista que deu um aceno se despedindo e saindo logo em seguida.

- Enfim, sós. – meus passos foram em direção ao aglomerado de pessoas, pegando a taça que um garçom me oferecia. Recolhi-me em um canto tranquilo, bebericando e degustando a bebida alcoólica.

Samira Kavanagh Grigori
Samira Kavanagh Grigori
Fazendo filhinhos sz
Hm...
ESPS

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Mensagem por Marco M. S. Freibövich Ter 1 Jul - 1:32:18



Gratulerer, Sis!
Juntei-me a mesa onde meus pais estavam sentados, simultaneamente ambos laçaram-me seus peculiares olhares tão discretos mais tão recheados de significados dos quais eu já estava tão acostumado. Esta era uma característica bastante peculiar tratando-se dos meus progenitores, falavam pouco e quando transmitiam uma mensagem, ela não seria repetida, que você entenda o recado da primeira vez. Assim, se deseja conviver com os Freiböivich e sobreviver é necessário aprender a interpretá-los precisamente. Eu, como um bom membro da família também já tinha desenvolvido meu próprio olhar para essa circunstância, como esperando, correspondi aos dois, sentando-me na cadeira e direcionando agora meus olhos ao local por onde logo estaria outro Freiböivich, a pequena Wendy em sua tão esperada entrada.
Primeiramente apareceu Rachel, a amiga de Wendy, desceu e aguardou no fim da escada pela amiga. Wendy foi em seguida. Como uma perfeita dama seguiu pelos degraus cautelosamente, sem tropeços, aparentemente havia sido capaz de administrar o seu nervosismo e apresentava um singelo sorriso. Pude notar um leve semblante de aprovação e alívio nos meus pais, e de uma maneira geral os rostos ao redor ao menos tentavam mostrar contentamento e deslumbre. Eu não pude deixar de deixar escapar um leve sorriso satisfeito. Talvez não tanto quanto meus pais, mas eu desejava que a festa corresse bem e que Wendy adorasse cada minuto de seu momento. Claro que ainda havia outra parte de mim que acharia muito engraçado e um quebra-gelo se ela tivesse caído, mas era uma parte mesmo muito pequena...
De alguma forma, Wendy havia conquistado minha afeição. Sim, nós a princípio não éramos muito ligados e assim foi durante bastante tempo. Erik e meu pai ocupavam-na completamente com seus amores doentios e eu apenas achava tudo muito exagerado e via a garota prioritariamente como um ótimo distrativo para minhas escapadas. Quando ficamos mais velhos ela me vinham com grandes abraços calorosos, aperto de bochechas e menção as minhas “sardas fofas”, quando eu sequer havia lhe dado significativas ou verdadeiras expressões de carinho. Sua inocência e leviandade me conquistaram gradativamente, à medida que ela ia crescendo, mudando, ganhando força e mangando do Erik. E lá estava ela deslumbrante em um vestido de princesa cor de rosa, toda embalada, mais parecia um presente e eu pateticamente achando aquela a cena mais linda do mundo.
Logo a pequena dama foi se misturando aos plebeus, ouvindo as suas congratulações e gentilmente agradecendo aos agrados e elogios. Uma dupla já por mim conhecida aproximou-se da pequena, obedecendo ao protocolo, entregaram presentes e louvores a aniversariante, presumi. Pareceu-me estranho apenas um diálogo um pouco mais extenso que o normal e fiquei a imaginar se teria feito mal em comentar acerca de Mabelle para Wendy e ela tivesse aberto a matraca para falar bobagens, vai saber, recentemente ela vinha bastante obcecada pela ideia de ter sobrinhos.
Minha atenção desviou-se para a morena, que devo admitir estava particularmente encantadora aquela noite. Já nos conhecíamos brevemente, mas e, decorrência das circunstâncias, ela mostrou-se apenas como uma peça inconveniente. Agora, com as lentes mais limpas, ficava evidente seus traços clássicos e cabelos escuros que me agradavam em demasia. Mabelle também estava belíssima com aquela sua sutileza e elegância peculiar. De onde viam essas mulheres tão bonitas? Por favor, me apresentem o local.
Segui as duas mulheres com o olhar até o ponto em que se estabeleceram em uma mesa. Não tardiamente prestaria minha visita às damas. Com o anúncio da minha saída e aprovação de meus pais com seus respectivos olhares pude sair da mesa em direção à companhia das moças, antes, porém, fazendo um pequeno desvio até a estrela da festa que havia acabado de terminar de conversar com uma ruiva bastante voluptuosa e deixava alguns presentes junto a um ajudante. Apenas acariciei lhe o ombro quando passei e dei uma leve piscadela, pois já apareciam mais pessoas na fila para ter um momento particular com a alteza real.
Estava a poucos metros da mesa de Mabelle e sua amiga notou minha presença e sinalizou-a para Mabelle. Aproximei-me da mesa e voltei-me primeiro para a loira: - Olá, Mabelle! Fico feliz que tenha vindo! Como está? – e dei, como pede a etiqueta, dois beijos em ambos os lados de seu rosto. Depois, virei-me para a morena: - Não sei se você se recorda de mim, mas nos encontramos em outra festa, sou Marco. – e estendi-lhe a mão para um cumprimento.  
#Wendy, #Vika, #Mabelle, #Sofie, #Rachel
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