The American Dreams
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Cozinha

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Mensagem por Secret Qui 21 Ago - 21:37:34

Relembrando a primeira mensagem :

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Cozinha - Página 2 Empty Re: Cozinha

Mensagem por Baptiste R. O'Donnel Dom 24 Ago - 23:16:02


Fuck That Shit!

-Anne é bem mais sexy que Aydra.
Dei de ombros indiferente enquanto tava a última colherada em meu doce e colocava o prato sujo dentro da pia. Mudei de posição um pouco desconfortável quando ela me disse que estava com desejo de comer sorvete. Minha mãe me dizia quando eu era pequeno que quando ela estava grávida de mim ela sempre tinha vontade de comer pizza de pepperoni com queijo gorgonzola, especificamente assim e inexplicavelmente já que ela não gostava de pepperoni... Eu não entendia bem como aquilo funcionava, mas só pensar que Aydra passava por isso era simplesmente desesperador. Fazia com que tudo parecesse mais... Real.
— Não sou careta, muito menos beata. Tenho apenas dezenove anos recém feitos, beatas são velhas que nunca tiveram alguém pra, bem... transar. Obviamente eu não me encaixo nesse grupo.
Ela respondeu um tanto descontente o meu comentário. Ergui uma sobrancelha, cruzando os braços e olhando-a em descrença.
-Antes de mim com quantos caras tinha transado então?
Perguntei em tom desafiador já imaginando qual a sua resposta seria. Aydra era virgem até os dezoito, não usava drogas, até onde eu me lembrava não bebia demais, estava preocupada em criar um filho e não saía por aí fazendo loucuras, não usava roupas ousadas...Se aquilo não era ser beata e quadrada então eu não sabia o que era. Quando despejei o chantilly sobre ela ela pareceu se surpreender, mas não teve uma reação aparente como me socar, gritar ou dar um piti histérico, ganhando certa aprovação. Se ela simplesmente gritasse que estraguei suas roupas ou cabelo e saísse batendo os pés, não há hormônios de grávida que justificariam o ato e me faria simplesmente não criar um nojo gigante por ela. Pelo menos nisso eu havia conseguido aprova-la.
— Engraçadinho.
Sussurrou fazendo-me revirar os olhos e esboçar o meu melhor sorriso sarcástico enquanto ela se apoiava contra a pia ao meu lado, segurando o pote de sorvete nas mãos. Balancei a cabeça negativamente, arrumando os anéis em meus dedos.
-Engraçadinho é eufemismo para se referir aos meus dons cômicos.
Dei de ombros enquanto a vida usufruir das delícias que era tomar um sorvete. Tentei não rir com a cena enquanto a via se desligar do mundo por um momento. Eu precisei falar para tirá-la dos seus devaneios.
— Posso, desde que não exagere. Na verdade eu posso tudo, desde que não passe dos limites. E eu me cuido. Não deixei de frequentar academia e nem larguei minhas corridas por causa da gravidez, eu só tenho que me adaptar, e isso não é tão difícil.
-Eu não entendo dessa parada, mas acho que está tentando me enganar. -Abri um sorriso irônico, soltando uma risada em mesmo tom. -De tudo não pode. Sei que não pode beber, fumar e fazer o que é bom nessa vida. Meus pêsames... Não que beatas façam isso.
Falei em tom de provocação, abrindo um largo sorriso exibindo os meus dentes. Franzi a testa enquanto a via morder o lábio e parecer repreensiva quanto a algo, enquanto levava a colher de sorvete à sua boca. Para a minha surpresa, o doce se desviou e bateu-se contra o meu queixo, sujando-me na região e fazendo com que no mesmo momento eu arregalasse os olhos na mais pura surpresa. Limpei o rosto com o antebraço, olhando-a em tom indignado.
— Ops! — Soltou uma risada gostosa que por si só me fez abrir um curto sorriso. Ergueu o sorvete aos céus como se comemorasse. — Vingança.
Disse com o rosto sujo de chantilly enquanto eu passava a mão por meu rosto e o sentia todo melado. Balancei a cabeça negativamente, olhando-a em tom ameaçador, mas mergulhado em certo brilho de brincadeira.
-Ah não, princesa, você não fez isso.
Avancei na direção da garota e colocando o dedo dentro do seu pote de sorvete, passei-o em sua bochecha, deixando um rastro ali. Abri um sorriso largo e soltei uma risada com a arte, logo vendo o rosto da loira totalmente lambuzado. Meus olhos bateram em seu rosto e então algo me atingiu como uma flecha. Mas que porra eu estava fazendo?! Me afastei imediatamente perdendo a expressão divertida e voltando ao meu olhar sério, sentindo um híbrido de ódio e decepção por mim mesmo que não gostei. Limpei o rosto com um guardanapo e o joguei no lixo, dando as costas para Aydra e pegando minha jaqueta de couro sobre o balcão. Falei em tom completamente seco e irritado como costumava me dirigir a ela:
-Esteja pronta em quarenta minutos. Se atrasar, não vou te esperar.
Falei simplesmente enquanto pegava a chave da minha moto e me retirava do local, subindo as escadas em direção ao andar superior. Eu tinha uma merda de uma sessão de fotos ainda para fazer.

ENCERRADO

I'm done with that fucked up world.
Thanks Maddoll @ TPO
Baptiste R. O'Donnel
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It Changes.
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Mensagem por Aydra Winston Yates Seg 25 Ago - 0:02:18

Breakfast
Eu esperava que Baptiste fosse ter um surto psicótico, quebrasse todas as louças que tinha ao seu alcance e depois saísse porta afora por conta da minha exasperada ação de suja-lo no queixo. O fato de que ele tinha o maxilar bem marcado fazia com que aquela parte do seu rosto fosse irresistível. Eu não tinha um tipo de homem, mas se tivesse com certeza maxilar definido estaria na lista. — Ah não, princesa, você não fez isso. — Não sei se foi sua fala surpreendente ou sua reação contrária ao que eu havia imaginado, mas fui tão pega de surpresa que novamente fiquei um minuto sem reação e, no instante seguinte, estava com os olhos fechados por reflexo e noventa por cento do rosto inteiramente sujo de sorvete de chocolate. A risada divertida de Baptiste preencheu meus ouvidos e aquele som era extremamente bom... Abri os olhos com uma expressão de completa incredulidade, me deparando com a visão que eu tinha em meus sonhos: Baptiste sorrindo como uma criança travessa. Pena que a expressão durou tão pouco que chegou a doer em mim vê-lo voltar à seriedade. Você fica mais bonito quando sorri, pensei, não me atrevendo a falar. Abaixei o olhar e me foquei novamente no sorvete. Encarar o músico agora só o faria ter mais dúvidas sobre o que havia acabado de acontecer e eu não queria que ele se arrependesse daquele momento de descontração. Ele voltou a ter as ações brutas e ligeiras como quem estava com raiva, como o rapaz de ontem a noite e não a “criança” de agora a pouco. Limpou o rosto, deu as costas a mim, pegou a jaqueta de couro e me deu novas instruções em tom seco sem nem mesmo se virar para me olhar. — Esteja pronta em quarenta minutos. Se atrasar, não vou te esperar. — E desapareceu das minhas vistas sem nem mesmo esperar pelo meu okay. Eu era extremamente pontual e, com certeza não me atrasaria. Peguei um guardanapo e limpei meu rosto o quanto pude, ouvindo vozes novamente e logo tendo a visão de Jeanine e Henrick entrando na cozinha. Os dois estacaram ao me fitar, mas como sempre as expressões de cada um era diferente. Jeanine sorria tão largo que era até bobo, Henrick tinha o mesmo olhar em tom de preocupação. Eu abri um sorriso que poderia facilmente mostrar todos os meus dentes para os dois, deixando o papel sobre a pia e pegando meu sorvete, tomando uma nova colherada. — Onde ele foi? — Jeanine perguntou ao se aproximar de mim e escorar no mesmo lugar onde Baptiste esteve um minuto atrás. — Foi se arrumar, temos uma sessão de fotos em quarenta minutos. — Respondi, tomando o sorvete com tanta vontade quanto antes, mas agora ele parecia ainda mais gostoso. Eu estava me sentindo mais leve, talvez fosse por isso. — Não consigo nem imaginar quem te sujou assim. — A mulher continuou em tom sugestivo. Vi Henrick cruzar os braços desconfortável e olhar para os lados, a sombra de um sorriso passando pelos lábios dele também. Dei de ombros e mordi o meu próprio lábio tentando não parecer uma boba só de lembrar o que tinha acontecido, uma coisa tão simples que pôde mudar meu humor de uma hora pra outra. — Me escute, menina. Ele não é um rapaz ruim, tenha paciência. — Virei meu olhar para Jeanine, assustada com a fala extremamente parecida com a de Robert. Se ele não era um rapaz ruim por que fazia questão de ser então? Engoli minha pergunta e apenas assenti, terminando meu sorvete em um átimo, me virando para a pia na intenção de lavar a louça que eu havia sujado. Fora criada assim, mas Jeanine não pareceu levar isso numa boa. Levei uma bronca, a mulher simplesmente me obrigou a deixar a louça suja na pia e voltar para o meu quarto. — Vá se arrumar. Ele não suporta atrasos. — Me disse em um tom que divergia entre mandão e conselheiro. Não resisti ao fitar a expressão tão doce de Jeanine e lhe dei um beijo dócil na bochecha direita, abraçando-a por um segundo. — Obrigada por tudo isso, Jeanine. — Agradeci sinceramente, me afastando dela antes que a mulher se assustasse com minha subida expressão de afeto. Passei por Henrick, indo em direção às escadas, sabendo que o segurança me seguiria onde que que eu fosse. Ordens são ordens, e ele as cumpria bem até demais. Assim que cheguei à porta do meu quarto, me virei para Henrick afim de dispensa-lo e me deparei com sua expressão de preocupado um pouco mais forte do que normalmente. — Acho melhor você ir dormir, Henrick. Tenho uma sessão de fotos agora, não sei bem como funciona isso, mas estarei segura até lá. Baptiste não vai me matar, agora eu tenho certeza disso. — Eu estava realmente preocupada com as olheiras do rapaz. Ele assentiu e soltou o ar pela boca, parecendo considerar alguma coisa para então dizer. — Eu não teria tanta certeza. — Isso me pegou desprevenida e meu queixo caiu. Abanei a cabeça negativamente, dando um tapinha amigável no ombro do segurança. — As circunstâncias mudam as pessoas, Henrick. Você vai ver. Obrigada. — Agradeci uma vez mais ao homem que estava comigo desde que cheguei e fora uma das pessoas me ajudou a sentir conforto naquela casa, entrando finalmente no meu quarto e fechando a porta atrás de mim. Era ridículo ter qualquer fiapo de esperança agora, mas quem se importava? Era a única coisa a qual eu poderia me agarrar e a faria com toda minha força.

ENCERRADO.
 My baby and Baptiste
Aydra Winston Yates
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