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Hall de Entrada

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Mensagem por Secret Qui 15 Ago - 14:48:35

Hall de Entrada
O hall de entrada contrasta um pouco com o resto da casa, por ser mais simples, claro e mesmo tradicional. A porta envidraçada e pouco típica na localidade dá entrada ao cômodo, iluminado por uma janela ampla e um candeeiro antigo e dispendioso. Várias plantas marcam presença nos quatros cantos do hall quadrado, que no seu centro exibe uma cadeira dinâmica e irreverente, perfeita para sentar depois de um dia particularmente extenuante. Um grande tapete creme cobre o chão de madeira, sempre limpo e a reluzir. As paredes são listradas, alertando o abundante branco com um cinza muito tênue e claro.


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Hall de Entrada Empty Re: Hall de Entrada

Mensagem por Petter H. McMahon Dom 2 Mar - 11:17:34

Insuficiente
Duas semanas depois de minha tentativa frustrada de coragem romântica. Espessas gotas d’água despencavam dos céus chocando-se contra a parte externa das paredes de meu local tal qual na noite em que minha vida quase me fora sugada. Lágrimas caiam de meus olhos e secavam antes de deixar a área de minha face. Um copo de vodca era bebericado por mim com tamanha lentidão. Meus pensamentos vagavam entre a possibilidade de viver e probabilidade de poder ser feliz depois de morto. Meu corpo, em muitas ocasiões, pedia por um fim, mas, a vapor, meu coração, tomado de um sentimento bom direcionado a certa garota, insistia em tentar me convencer de que ainda poderia haver felicidade no mundo ao meu redor. Eu ainda tinha medo da chuva depois daquela noite.

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Eu corria cambaleante pelas ruas do Brooklyn buscando chegar à alta Manhattan. O caminho era longo. Eu estava recém-saído de um coma alcóolico e uma semi-overdose. Minhas pernas tremiam e minha movimentação era lenta. Não havia táxis nem nenhum veículo nas ruas. Aparentemente a festa de Halloween de alguma riquinha havia parado toda a cidade e seus arredores. Minha visão ficava turva a cada passo. A chuva me castigava e me fazia tremer de frio e, sim, medo. Medo de que eu morresse ali sem que a visse mais uma vez. Medo de que não pudesse relembra-la de que eu existia e que a amava. Não pude. Não consegui. Não fui suficiente mais uma vez. Vi tudo muito escuro. Os sons já quase inexistentes se faziam mais distantes. Meus cambaleios agora eram mais intensos e eu desmaiei. De alguma maneira, acordei em casa. No calendário, verifiquei a passagem de cinco dias. Eu estava vivo, mas estava longe dela de novo. Insuficiente.

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Era o que as lágrimas significavam. Medo. Eu tenho medo de morrer. Eu tenho medo de estar sem ela. Eu tenho medo. Levantei. Dessa vez sem nenhuma dificuldade. Um banho gelado ajudou para que eu recuperasse um pouco de lucidez. Roupas colocadas e adornadas com um casaco de bolsos que aconchegavam perfeitamente minhas mãos. Eu não queria mais ser insuficiente. Dali eu saí com um objetivo. Não sabia se seria consumido pelo medo antes de chegar até a residência das Von Helling e eu não saberia se não fosse até lá. Assim o fiz.

[…]

Meu dedo indicador pressionou com força o número 2055 no interfone. Aparentemente o porteiro não fazia questão de estar ali. Nem ele nem ninguém. Não obtive resposta. Apertei novamente. Dessa vez segurei meu dedo pressionando até que alguém respondeu. Meio impaciente, a voz me indagou quem era e o que queria. – Olá. Eu me chamo Petter. Sou amigo da Eden. Eu poderia falar com ela, por favor? – Minha voz saiu rouca e envergonhada. A resposta demorou a vir, como se a pessoa do outro lado estivesse a pensar no que me dizer.
you can't hide forever. someday, fear will find you.
thanks Doll for this code
Petter H. McMahon
Petter H. McMahon
Manhattan
~burp!
WSA

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Mensagem por Alexia Von Helling Qui 6 Mar - 17:32:26

Eden?

Alexia pegou a chave escondida no lugar mais óbvio possível: debaixo do tapete. Enfiou na fechadura e destrancou a porta, entrando no apartamento que as Von Helling’s dividiam. Um telefonema outrora realizado avisara à ruiva que Emily se encontrava em uma badalada festa. No entanto, tal feito não era de certo um enigma.
A garota pegou as malas e bolsas e levou para o quarto de hóspedes que, a partir desse instante, se oficializava como seu quarto. Como Emily a havia chamado para o que nomeou “Kissing Party”, ela agora precisava de uma roupa para ocasião. Na sua própria mala não encontrou nada de útil. Apenas casacos e roupas pesadas. Por esse motivo, se encaminhou para o quarto de Emily e fez uma vistoria em suas roupas, até o instante que encontrou um belo vestido em tons de vermelho definitivamente adequado.
Colocou-o com delicadeza em sua cama e escolheu um sapato que ela possuía, em cor de pele. Porém antes de vestir a roupa, decidiu que um banho era a primeira de todas as opções. Pegou tudo que precisaria e se dirigiu para o banheiro.
Quando o estava finalizando, no entanto, escutou o barulho que aparentava vir do telefone. Ela desligou o chuveiro, vestiu o roupão e saiu pingando água pela casa, mas não se importou, afinal, era apenas água.
-Alô? – disse ao pegar o telefone.
-Boa noite! Sou o médico do Lancaster Center e gostaria de falar sobre Ed...
Por algum motivo a ligação caiu.
Mas Alexia levou um tempo antes de tirar o fone do ouvido.
Lancaster Center? Alexia conhecia esse nome referente a uma clínica para recuperação em Bronks. Concluía, portanto, que era muito provável ser este o local da atual estadia da irmã mais nova. Entrementes, o que a incomodava era o motivo da ligação. Melhoras ou pioras na situação de Eden Von Helling?
Colocou o fone no ganho e aguardou por alguns instantes que o médico retornasse a ligação. Mas foi em vão. Sem outras opções, pois não registrara o número da clínica, a ruiva voltou lentamente para o quarto e arrumou-se. Parte dela continuava no telefonema e na preocupação com a irmã.

Acabava de calçar o último par do sapato, quando outro barulho a chamou. Dessa vez, um pouco mais irritante que o som do telefone. Alexia passeou pelo pouco caminho que separava do interfone, abafando os ecos que deveriam ser produzidos pelo sapato, no tapete. Agarrou o fone e escutou uma voz masculina bastante doce falar do outro lado da linha:
– Olá. Eu me chamo Petter. Sou amigo da Eden. Eu poderia falar com ela, por favor?
Um defeito de Alexia: não sabia como falar com as pessoas. Muito menos dar uma notícia que na maior de sua parte era incerta até mesmo para ela. Pensou na possibilidade de chamá-lo para entrar. Mas por fim, optou por descer e falar com ele pessoalmente. Afinal, ela não o conhecia nem tinha certeza que ele falava a verdade, embora algo na sua voz comprovasse o contrário.
-Por favor, aguarde um instante.
Alexia pegou a bolsa com seus pertences e saiu do apartamento levando, inclusive, a chave extra. Na portaria encontrou o garoto. Ele era alto, possuindo madeixas loiras e olhos pretos e profundos. Bonito, de fato. Mas talvez fosse mais se tivesse um sorriso no rosto.
-Olá! – disse. – Sou Alexia, irmã mais velha de Eden. – estendeu a mão para ele. –Bom... – tentava encontrar as palavras certas. – Eden está em uma clínica para recuperação de jovens. Eu não tenho certeza, pois cheguei agora de viagem, mas acredito ser o Lancaster Center.
Petter não se demorou por lá, seguindo seu curso o mais rápido possível. Isso atraiu a atenção de Alexia, pois ele provavelmente estaria indo para Bronks, enquanto ela, que jurara amor infinito a irmã, seguia para uma festa. Mas havia outra opção?

Lexi entrou no seu Hyundai Sonata 2014 em tons de vinho, - seu mais novo xodó – e arrancou para o local que Emily indicara localizar a festa.



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Mensagem por Billie C. Thénardier Sex 25 Abr - 20:28:00


Danger
-Droga! – Suas mãos de dedos longos introduziram decididamente no local recorrente À buzina no volante. – Quer que eu passe por cima, desgraçado? – Em retribuição, o carro da frente devolveu com ruídos em dobro, o que deixou o Thénardier mais zangado. Em tentativa de se manter mais calmo, respirou profundamente. Somente o intuito ao qual o levou para fora de seu apartamento já o incomodava piamente. Conversas sérias com Emily Von Helling nunca acabavam realmente bem. O gênio forte e o temperamento da moça eram realmente perigosos, entretanto, o temor não o impediu de partir em busca de explicações devidas. A menção do prefixo “Explicações” soava tão incrivelmente hipócrita, que resolveu pensar em algo que não lhe provocasse náuseas, como por exemplo, Bob Esponja.

Enquanto sua mente vagava na risada divertida da personagem de animação, avistou o edifício onde as Helling residiam. O local era bastante familiar. Ao que parece, Billie esteve tantas vezes no local que até mesmo o porteiro do prédio o conhecia. Sendo assim, não teve grandes dificuldades ao adentrar o condomínio, bastou tirar alguns presidentes mortos de dentro da carteira e molhar a mão do porteiro, para que o portão do estacionamento estivesse aberto à sua deposição. Sua astúcia o levou até uma vaga, onde desceu da caminhonete e caminhou até o elevador do subsolo.

Enquanto o cubo de metal o elevava até a cobertura, ainda assim não deixava de imaginar o que o aguardava. “Ela estará uma fera...” pensou. Mas, de qualquer modo, não deixou com que isso o abalasse. Olhou para uma dos letreiros de LED do interior do elevador, onde via o quão perto estava de Emily à cada número que se sucedia. Os inexoráveis momentos em que passaram ali mesmo, naquele elevador, onde muitas vezes não se permitiam esperar até chegar ao apartamento, e iniciavam suas carícias, e logo após, torciam para que ninguém estivesse observando as câmeras de segurança.

Ao rememorar tais momentos, um sorriso ingrato brotou em seu semblante outrora desanimado. Mesmo com todo a promiscuidade e as diversas traições, seu amor por Emily era incrivelmente maior. Ultrapassava o ódio que provavelmente ela sentia dele. De alguma forma, uma breve noção de uma paixão oculta de Emily por ele ainda era de sua percepção. Sabia que ela não gostaria de admitir, mas, sim, ele sabia que ela o amava, tanto quanto ele a amava.

Com um “bip” o elevador cessou seu movimento contínuo. Com as pernas trêmulas e as mãos enregeladas, Billie deixou o cubículo, partindo em direção ao corredor principal. Ia observando os números, afixados às portas, que, em geral eram brancas ou cores claras semelhantes. Os olhos de Bill mal se acostumavam à tanta claridade. Sua jaqueta era comprida, se sentia como Dean e Sam Winchester, porém, tinha certeza que os Winchester jamais teriam de enfrentar uma Helling. Talvez alguns demônios, vampiros e fantasmas, mas não uma Von Helling.

Ignorando seus pensamentos enigmáticos, parou defronte à porta da cobertura. Pelo horário e pelo dia da semana, sabia que somente Emily estaria em casa. Eden não costumava se encontrar por ali por essa hora, se é que realmente já havia recebido alta do hospital psiquiátrico. Com o nervosismo aflorando, levou o indicador até a campainha e ali a acionou.

-Porra...fodeu. – Murmurou ao ouvir passos do outro lado. A madeira foi se afastando aos poucos, e dando espaço à olhos escuros e profundos, assim como longas madeixas enegrecidas. Com os batimentos cardíacos acelerados, Bille agarrou uma das extremidades da porta, impedindo que Emily a fechasse em sua cara.

-Olá, Ems. – Como tinha a capacidade de ser tão descarado? Nem ele mesmo sabia. – Precisamos conversar. Eu... – Não pôde terminar sua frase, pois, assim como cogitou, Emily tentou fechar a porta. Com os braços fortes impedindo, não fora possível. Ao invés de permanecer forçando a porta contra a garota, adentrou ao apartamento. No percurso, acabou tropeçando em seus próprios pés. O impacto fora grande, mas o garoto mal sentiu as consequências da queda, afinal, Emily estava por debaixo de seu corpo.

Enrubescido, sentiu a respiração da garota de encontro à sua e sentiu uma imensa saudade de quando poderia desfrutar de seu afeto quando bem entendesse. Deveria ter aproveitado e mantido. Envergonhado, levantou-se e ajudou Emily à se reerguer.

-Hãn...desculpa, Emily – Seus olhos ainda era fixos no corpo da garota. Ao contrário de como imaginara, Emily usava apenas uma camiseta preta e uma calcinha da mesma cor. Queria tocá-la, mas sem levar bofetadas por isso.

Abusando da hospitalidade que era escassa, caminhou pela casa e se acomodou no grande sofá claro. Emily, por algum motivo, se sentou ao seu lado. A discussão seria feia, já podia prever.

-Eu gostaria de me desculpar. Eu gost... – Emily não permitiu que terminasse sua frase, seu tom de voz nervoso o enchia de xingamentos e insultos. Sim, seria bem longo.

Billie C. Thénardier
Billie C. Thénardier
Em um canto.
Te querendo. :3
ESPS

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