The American Dreams
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Varanda...

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Mensagem por Secret Seg 8 Jul - 18:07:25

Varanda
Situada no encontro entre as vidraças e a madeira escura, a varanda é adornada para o espaço. Por estar em uma altura elevada, 267 metros, para ser exato, é possível obter a visão dos mais altos prédios de Manhattan.


Thanks to +Lia atOps
Secret
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Admin

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Varanda... Empty Re: Varanda...

Mensagem por Eckl Dohrn Morteri Dom 8 Set - 19:41:59

Playlist of the Morteri's Paint Party

Eckl Dohrn Morteri
Eckl Dohrn Morteri
Manhattan
You know, right?
Universitários

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Varanda... Empty Re: Varanda...

Mensagem por Danika Dohrn Morteri Dom 8 Set - 21:23:15


Paint Party at Morteri's

Mais uma festa em nosso apartamento. A ideia de fazer uma paint party era sem dúvida alguma, animadora. Caminhei saltitante, até a varanda para checar como estava a preparação para a festa que se iniciaria mais tarde. A estrutura metálica já estava montada e devidamente coberta, a iluminação estava sendo finalizada. As bebidas e comidas, bem como as tintas fosforescente chegavam aos poucos e iam sendo organizadas com eficiência. "Tudo certo."

Não permaneci ali por muito tempo, fiquei jogada no sofá assistindo televisão, enquanto alguns empregados organizavam tudo, até que a hora da festa estava próxima. Subi ao quarto para me aprontar. Após um banho relaxante, vesti um vestido simples completamente preto que havia comprado justamente para a ocasião e calcei o primeiro sapato que vi. "Estou ficando um tanto desleixada." O cabelo e a maquiagem combinando com o vestido: simples. Olhei-me no espelho e gostei do que vi. Tranquei o quarto e desci as escadas animada.

- Isso está... Nossa... - Sussurrei para mim mesma quando vi o local da festa. Não poderia estar melhor. Me servi um pouco de whisky e me sentei em um sofá que havia por ali, batendo os pés no ritmo animado da música que tocava.


Credits @


Observações off:
Danika Dohrn Morteri
Danika Dohrn Morteri
NY
;)
Universitários

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Mensagem por Alistair T. Frost Seg 9 Set - 0:41:50

Festa dos Morteri
Paint Party!

Havia recebido o maravilhoso convite de ir ao Paint Party, uma festa em um apartamento de uma familía chamada Morteri. O traje era essencialmente preto, pois a festa seria em um local completamente negro e era para os convidados se lambuzarem de tinta colorida. Achei a idéia interessante e então, me dirigi ao endereço dos Morteri.

Chegando lá, fui para o elevador e ao chegar lá, mostro meu convite. Eu então deparo-me na varanda, enorme e com a vista de toda a Manhattan, era deslumbrante e me lembrou um pouco da maravilhosa Moscou. Até que Nova Iorque é legal. Poderia ser boa o suficiente para eu viver. Vou caminhando entre as pessoas e assenti para algumas, cheguei a apertar a mão de outras e então eu tomo um longo gole da bebida oferecida. Observo todos nervosamente.


notes: Party; tags: eu mesmo; vestindo: isso; Thanks Maay From TPO.
Alistair T. Frost
Alistair T. Frost
New York
Despersonalizado.
Universitários

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Varanda... Empty Re: Varanda...

Mensagem por Mark Greak Mordeck Seg 9 Set - 7:02:01

Let's go party, drink (:
Party at the home of Morteri, ours should be like ... auta university to society ... More so ... Come crush, show who are the Greak Mordeck !

OPA OPA OPA , Estou esquecendo de algo ...
E quando me sinto assim procuro no meu quarto todo ,
Let's go procurar o que eu tinha esquecido ,
Vejo um convite jogado ...
-Nossa , acho que estou atrasado para a Paint Party dos Morteri,
Decidi tomar um banho, afinal esta imundo não iria ser legal ,
e também eu sou um Greak Mordeck , um pouco fora do limite,
Um pouco loucos , mais sempre limpos e arrumados.
Vi que já era tarde mais decidi esperar mais ,
Quando vi que já fazia 30 minutos que a festa havia começado,
Peguei meu carro e fui , não me importei muito com o Bill...
Não havia visto ele o dia todo , mais vamos para a Festa !
Só acho que se atrasar seria legal para minha imagem !
But ... quando eu cheguei lá vi que tinha pouca gente , enfim ...
Acho isso uma coisa boa, sabia ? Posso conhecer melhor as pessoas da festa.
E é sempre bom conhecer novas amizades coloridas (:
Acho que dentre tudo tenho mais potencial para se sujar e beber.
Mais vamos se enturmar , peguei um copo , coloquei um cubinho de gelo e coloquei whisky.
Tentei conversar com algumas pessoas , mais , eu não sou muito disso. Aliais sou sim !



:3
Mark Greak Mordeck
Mark Greak Mordeck

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Mensagem por Barbara Murdoch Bertrand Seg 9 Set - 22:16:27


We ain't good girls

We are scholastic, Smart and sarcastic, Not fucking plastic;


Meus dedos indicadores massageavam as minhas têmporas em movimentos circulares e eu estava sentada na grande poltrona cor-de rosa do meu quarto de pernas cruzadas. Meu rosto estampava um semblante aborrecido; Uma das minhas seguidoras estava sentada ao meu lado no grande sofá reservado para visitas, declamando a infindável lista de garotas inteligentes que se candidatavam para fazer a minha lição de casa, já que a última garota se dizia “Exausta e cansada da pressão e das ordens excessivas e extravagantes dessa manipuladora exigente” Nas palavras dela. Não que eu não fosse inteligente o suficiente para fazer as minhas lições. Eu era, e muito, porém eu não tinha tempo para ficar resolvendo pilhas e pilhas de exercícios desnecessários.

Abby Hempstead, último ano, exímia violinista...
ESTÁ BEM, JÁ CHEGA! Caitlynn! Já… Está bem por hoje. — Repreendi a garota no meio de sua frase, já farta de tanta amolação. — Já cansei de ouvir sobre garotas nerds do Instituto que tocam piano e violino e jogam pólo... Nós podemos resolver isso outra hora. Ou melhor, não é tão difícil assim escolher uma idiota pra fazer minha lição de casa não é mesmo? Então escolha você mesma — Levantei-me e puxei a garota pelo braço e colocando as mãos em seus ombros fui empurrando-a porta à fora ignorando seus protestos — Você pode fazer isso por mim não é mesmo? Obrigada, até mais, au revoir Catty — Bati a porta escorando minhas costas na madeira branca suspirando pesadamente. Caminhei à passos lentos até o outro canto do quarto para onde estavam minhas fotos do primeiro e segundo ano no Instituto. Uma em especial me chamou a atenção: A foto do meu primeiro dia do segundo ano, onde todos sabiam quem era Barbie Bertrand; A antes chamada de novata francesa ou nova garota francesa ou até mesmo a loirinha francesa. Todos os apelidos que me davam nos nervos; Um sorriso de canto se esboçou em meus lábios quando eu notei o convite sobre o balcão, meu olhar se desviou rapidamente para o relógio — Oh Meu Deus! Estou atrasada para a festa dos Morteri! — Corri para o banheiro preparando meu banho; Eu teria de me arrumar rapidamente.
...

Eu estava praticamente pronta, só me faltava escolher a roupa e soltar os rolinhos das pontas dos cabelos. Olhei para meu closet com um dos braços cruzado sobre o tórax e o outro levando minha mão aos meus lábios. O que eu deveria vestir? Preto é claro, como dizia o convite. Porém, meus planos para essa noite pediam algo mais provocativo sem deixar de lado o meu lado delicado. Era óbvio o que eu deveria escolher, uma das minhas mini-saias de couro e um cropped top também de couro, os detalhes eu deixei por conta dos acessórios neon que eu tinha: Um colar um anel e um cinto. Quando pensei em escolher o sapato um grande sorriso se estampou em meu rosto: Finalmente teria a chance de usar o louboutin rosa-choque com salto coberto de glitter sem que fosse chamativo demais; Eu me apaixonara por aqueles sapatos no instante em que coloquei os olhos em cima deles. Já vestida sentei em minha penteadeira para soltar os rolinhos e borrifar um bocado de Chanel nº5 em cantos estratégicos. Parei em frente ao espelho grande e girei no meu próprio eixo soprando um beijinho para o meu reflexo.

Eu não precisaria de bolsa já que o apartamento dos Morteri estava à apenas 6 andares abaixo de nossa casa. Então eu fui diretamente para a porta e desci as escadas diretamente para a sala de estar onde minhas irmãs esperavam, já que como sempre, eu era a última a estar pronta.

E então? Podemos ir? — Indaguei às minhas irmãs com um grande sorriso estampado no rosto. Amy e Chenault estavam estonteantes já que eu auxiliara na escolha de suas roupas, ironicamente ficando sem tempo para escolher as minhas. — E não se preocupem, não vou chamar o motorista desta vez. — Disse por cima do ombro atravessando a sala de estar e apertando o botão do elevador. Brincava com a minha pequena gafe na mesma situação na última festa dos Morteri. O elevador finalmente chegou à nossa cobertura e não demorou muito para que baixássemos os seis andares e a porta se abrisse no tão familiar corredor do apartamento nº3033 cruzei meus braços com os das minhas irmãs para que chegássemos definitivamente juntas. Entregamos os convites para o homem que os recolhia na porta e em alguns passos já estávamos dentro do apartamento, mais um bocado de passos e entramos na linda varanda totalmente enegrecida com alguns pontos de luz colorida vinda dos refletores ou dos baldes de tinta neon, a música era ensurdecedora e eu não conseguia definir a quantidade de pessoas presentes já que tudo era bem confuso. — Droga! Como eu o acharia? — Me esforcei ao máximo para poder enxergar no meio de toda aquela bagunça, acabei por me dar por vencida. Mas então tive uma boa e útil idéia: As probabilidades eram grandes de ele estar num lugar que no caso era muito mais fácil de se localizar pois as luzes eram mais fortes e contínuas que no resto da festa: O bar; — E então, eu vou buscar um Cosmopolitan para mim. Quem vem comigo? — Perguntei para minhas Irmãs com um olhar ainda desconcentrado, pois ainda tinha esperanças de encontrá-lo no meio de toda a bagunça.


POST:??? • CLOTHES: ThisLISTENING: Bad Girls- M.I.A • NOTES: Don't worry, I won't call the driver this time!

>
Barbara Murdoch Bertrand
Barbara Murdoch Bertrand
NYC
Ugh! No.
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Mensagem por Juliet Marie Hotchner Ter 10 Set - 13:05:35

Festa!

Un monde égoïste, une guitare à la main une liste de composition et de la liberté, c'est pourquoi je suis comme ça aujourd'hui.

Tagged: Thomas
Vestindo: This
Local: Festa dos Morteri

Após uma parada meio tensa na minha casa, onde minha avó fez questão de arrastar Thomas para conversar com ela enquanto eu me trocava, eu fui verificar onde tinha jogado meu celular antes de sair de casa. Peguei o cesto de roupa suja no banheiro e então despejei no chão, olhando os bolsos das calças. Após sete calças, achei a que procurava. Um SMS novo. Abri o mesmo e olhei com interesse.
Era o mesmo convite que Thomas havia recebido. Olhei por um momento, me perguntando aonde eles teriam arranjado meu número, mas acabei por guardar o celular na minha bolsa e jogar as roupas novamente no cesto. Decidi não mencionar isso com Thomas, afinal não havia necessidade e não tinha ideia de como ele reagiria. Após isso, eu tive que arrancar Thomas das mãos da minha avó e seguimos para a sua casa, onde foi bem mais tranquilo.
Eu então entrei no carro de Thomas e seguimos para a festa. Não falamos até chegar à varanda, mas eu quase falei do quanto ele estava fofo em seu traje, mas achei melhor ficar calada e seguir para a festa. Assim que chegamos, eu parei para admirar em volta. Parecia incrível.
 - Eles realmente sabem dar uma festa. - falei, mais para mim do que para Thomas.
Thanks Babydoll @ TPO
Juliet Marie Hotchner
Juliet Marie Hotchner
Partout sur la planète
La femme ne devrait pas trouver un homme pour la protéger, mais une manière de se protégeant.

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Mensagem por Thomas Grindscor Alascer Ter 10 Set - 14:14:55



"Redefinindo a natureza,acrescentando riqueza, beleza e dimensão. "
Varanda dos Morteri

Fomos até sua casa, e uma figura até simpático nos recebe. Juliet sumiu para se trocar, e eu acabei ficando por ali, com a sua vó.
Parecia que a velhinha realmente havia gostado de mim, e quando tentamos ir embora, ela me agarrou.
Juliet saiu do quarto e eu me admirei: A garota estava linda em seu traje preto.
-Uau, você está linda! – Digo sorrindo e depois olhando para a sua vó que dava petelecos na orelha do gato.
Saímos então em direção à minha casa, entramos no carro. Chegando lá, deixei Juliet a conversar com a Beckie na sala, que para a minha surpresa me dissera que também havia sido convidada, e levou um sermão e conselhos de como se comportar por isso.
Entro em meu quarto e abro o guarda roupa tirando a primeira roupa preta que eu encontro. Jeans preto , camisa social preta e all star de couro preto.
Descemos novamente e vamos rumo à varanda dos Morteri.
Paro o carro no estacionamento do edifício e vamos de elevador até a cobertura. A estrutura era enorme, e no mais completo escuro, era meio agoniante.
-Eles realmente sabem dar uma festa – Diz Juliet.
-Concordo, que estrutura! – Digo balançando a cabeça.
Puxo Jules até o bar e peço shampagne, olho para ela.
- O que vai querer?

clothes: [url=link do set] this (clica!) [/url] # tags: Juliet # music: nome da música. # Thanks Maay From TPO.

Thomas Grindscor Alascer
Thomas Grindscor Alascer
New York City
Posso ser o que você quiser
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Mensagem por Edgar Dohrn Morteri Ter 10 Set - 14:44:12

Parting.
and drinking.
Edgar decidira dormir, ao invés de condicionar ao seu controle a idealização de mais uma notável festa Morteri.  O aposento do gêmeo era encontrado em visível balbúrdia: o mesmo deixara sobras de cigarros e doses de alcoólicas bebidas, seus lençóis desalinhados e cadavéricos. O garoto, marcado pelo profundo e invariável olhar de violento azul, decidira o que trajar, visando despertar vislumbres agradáveis. Edgar percebera que os ares eram de um cálido árduo, porém não escapuliam de seu controlo.

Dormira harmonioso: não sonhara, não sentira, apenas dormira, adormecera. Os altivos sons originados e dirigidos do piso inferior não o aborreceram, ao contrário, transitara imperceptível aos sentidos. Edgar tramara física e mentalmente: controlara, manipulara, moldara e ocultara pensamentos que possuíam aptidão de atormentar seu feitio de agir.

...

Edgar vestira-se como de habitual: trajes enegrecidos e rígidos, se sentira confortável, então. Sentira-se, também, admirado com o que vira ao piso inferior. Danika, estudante de arquitetura, lidara de modo divino ao projeto, gerando um cortês, afável e sombrio espaço, propriamente o delineamento de uma paint party. Edgar dirigira-se ao bar, o tão rico e cobiçado bar. Caminhara com fervor... Os olhos dançantes e vigorosos. "Uísque, oh!", dissera sem emitir som algum. Edgar logo capturara o material vidroso, depositando o crucial líquido em seu interior. Bebericara, acatando curto período para o fazê-lo por mais uma vez.

Acomodara-se em um agradável local, obtendo ampla visão à frente: vultos trevosos moviam-se em um aglomerado de colorações sincrônicas. Correra as íris azuladas pelos mesmos, registrando o quão labiríntico seria localizar um ser dentre tantos.  
@Chris
Edgar Dohrn Morteri
Edgar Dohrn Morteri
NYC
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Mensagem por Aimée Murdoch Bertrand Ter 10 Set - 18:36:34


"If my eyes were not mistaken, there was a little dark and empty space in the corner of the hall, past the pool. I only managed to score it by seeing a person get away with the black clothes marked yellow. By moving the person did, sat. It was over there even if I would."

I know we're better than the masses
We are the people that you'll never get the best of, Not forget the rest of, rest of. Seven seconds, seven seconds That is all the time you got to make your point. My attention, my attention's like an infant trying to crawl around this joint.
Os olhos focados no teto, como se ele fosse a coisa mais interessante dos últimos dias. Não sabia quanto tempo havia se passado até a hora presente, apenas sabia que não era mais domingo. A carta estava ao lado do corpo inerte, jogada, e olhar para ela era como se uma faca invisível fosse estocada no peito. Arfava, na tentativa de controlar a respiração perdida em algum espaço do choro silencioso. Não conseguia mover um músculo se quer sem que sentisse dor. Há quanto tempo estava sentindo essa dor mesmo? Ninguém sabe. Estava perdida no tempo, envolvida na própria névoa. Um som na porta, parecia tão distante. O silêncio do quarto fazia com que todos os sons fossem ecoados. Não havia nem mesmo música, o que era mais estranho ainda. – Miss Aimée? – De quem era essa voz me chamando? Parecia tão distante. Silêncio. Com imensa dificuldade, levantei-me da cama, arrastando os pés e indo até onde a voz estava a me chamar. Fiquei surpresa ao ver Dolores na porta, um olhar preocupado. Não era preocupação do tipo medo, era preocupação crua. Suspirei e abri espaço para ela entrar com um pacote em mãos. – Hum... É seu sapato. Acabou de chegar. – Assenti com um movimento mínimo da cabeça e apontei a mesinha para que ela a colocasse lá. Dolores era uma funcionária perfeita, conhecia cada mínimo movimento meu e de minhas irmãs, fazendo o que lhe era pedido. – Obrigada, Dolores. – Antes de sair, Dolores fixou seus olhos inquietos nos meus, sua íris clara demonstrando compaixão. Eu não precisava que ninguém sentisse pena de mim. – Ficarei bem, não se preocupe. – Tentei forçar minha voz a sair firme, mas ela estava falha e baixa. Eu tinha direito de ficar assim, pela primeira e última vez. – Só não se atrase para a festa. – Dolores abaixou a cabeça e saiu, deixando-me sozinha novamente diante do silêncio ensurdecedor.
[...]
Eu tinha que concordar, Barbara tinha uma noção incrível de como me agradar. Não estava nem um pouco animada para escolher minha roupa, menos ainda ir à festa, mas eu era uma Bertrand e, como sempre, conseguia esconder dos outros com perfeição o que sentia. Minha irmã mais velha escolhera a roupa com tamanho esmero que quando fitei o look sobre a cama não pude deixar de sorrir. Minha blusa Fuck perfeita Chanel e o short com detalhes que eu a-mo, sem contar a “perfeita combinação de Ankle Boots Lita com spikes e Alexander McQueen”, palavras da própria Barbie. Depois do banho, vesti minha roupa com cuidado. Tirei minha boot de dentro da caixa que Dolores tinha acabado de me entregar, calçando-a. Ficou tão perfeito. Soltei os cachos de meu cabelo, deixando-o cair como cascatas onduladas em minhas costas. Maquiei de uma forma mais ousada, cuidando para esconder qualquer vestígio de olheiras. Se bem que era uma festa no escuro, seria impossível alguém notar. Sem esquecer, claro, o batom vermelho. Ao fitar a imagem pronta no espelho, senti-me renovada. Eu só tinha que tentar não lembrar dele. Era intencional meu umbigo ficar de fora? Foda-se, estava perfeito. Para terminar, acessórios que fiz questão de escolher por mim mesma: nada como Bad para melhorar o humor e mais um pouco de spike em forma de pulseira. Por fim, celular guardado na bolsa colocada em um só ombro e estava pronta. Boa sorte pra mim.

Desci as escadas para o hall pouco antes de Chenny, já encontrando Barbie prontíssima e belíssima. – E então? Podemos ir? – Suspirei e dei de ombros à indagação de Barbie, permitindo que um sorriso discreto apossasse de meus lábios, concordando brevemente. – E não se preocupem, não vou chamar o motorista desta vez. – Agora sim, eu era obrigada a rir. Um som abafado saiu de minha garganta, parecido com uma gargalhada. Não seria esquecido o comentário dela desde a última festa dos Morteri. – Até dispensei Thomas para que não haja essa possibilidade. – Pisquei para Barbie caminhando então para fora de casa. Precisava urgentemente de uma guinada em meu humor. O elevador pareceu demorar anos para subir. Eu odiava esperar, mesmo que fosse o curto tempo do elevador subir alguns andares, mas não me importava em deixar ninguém esperando. Finalmente, apartamento 3033. Antes de sairmos do elevador, Barbie enlaçou nossos braços com o dela e, enfim, abri um sorriso mais largo. Estava na hora de me mostrar para as pessoas novamente, e para elas eu era mais do que um momento depressivo. A maioria me via sempre rindo, passeando de skate ou com Tariq, fazendo compras com Barbie ou indo à algum salão de motores com Chenny, não reclamando da vida ou chorando pelos cantos como fizera na última semana. Bom, ninguém me viu realmente na última semana, ninguém precisava saber. Passamos por um cara que julguei ser o segurança até que estávamos na varanda predominantemente enegrecida, salpicada por pouquíssimas luzes coloridas. Os baldes de tinta de neon estavam espalhados por toda a extensão da festa e me peguei imaginando meu cabelo coberto por elas. Argh! Era algo que eu preferia não ter pensado. Meus olhos estavam estreitos na tentativa falha de encontrar alguém conhecido por ali. Era impossível identificar uma só pessoa se ela não estivesse coberta por tinta ou perto de algum dos refletores. Bom, minha sorte era que eu não precisava realmente identificar ninguém, quem eu queria não estava ali. E a proposta de não me lembrar dele foi por luzes abaixo, assim como a festa. Balancei a cabeça duas vezes, como que tentando tirar os idiotas pensamentos dali. Por sorte, minha irmã Barbie falou conosco, o que facilitou meu refúgio para longe dos pensamentos indesejados. Imediatamente, me pus pronta a acompanha-la ao bar. Mas espera, não era comum Barbara ir ao bar como primeira coisa em festas. Só faltava ela pedir refrigerante sem ser diet, aí sim eu acharia que alguém estava substituindo a minha irmã. – Eu vou contigo. Não acho que dançar seja uma boa até me acostumar com o escuro. – De fato não seria uma boa ideia, mas a verdade era que eu não estava com gosto para dançar, mesmo que a música fosse, de certa forma, contagiante.

Sorte número dois: Barbara usava um sapato de neon. Ou seja, onde quer que ela pisasse, as pessoas saberiam que havia alguém ali. E para bons entendedores de sapatos, saberiam também que era ela. Afinal, quem usa Louboutin exclusivo? Era tão bom ir a um lugar onde a luminosidade fosse mais presente. A ideia da festa era ótima, o tema perfeito, principalmente para os “mal intencionados”, mas ter um pouquinho de contato com a luz nos olhos, ah, era ótimo. – Ahm... Suco de abacaxi com hortelã, com adoçante, por favor, e gelo. – Pedi ao primeiro barman que me notou, esperando com anseio saber qual era a verdadeira finalidade de Barbie no bar. É, talvez ela só quisesse mesmo uma bebida. Adorava dar uma de inquisidora, no entanto não perguntaria a ela de forma alguma. Não demorou para que meu pedido fosse atendido. Lancei um sorriso ao barman quando peguei o copo da bebida quase transparente e me virei para o espaço da festa. Se meus olhos não estivessem enganados, havia um pequeno espaço escuro e vazio no cantinho do salão, depois da piscina. Eu só conseguira nota-lo por ter visto uma pessoa sair dali com a roupa preta marcada de amarelo. Pelo movimento que a pessoa fez, estava sentada. Era pra lá mesmo que eu iria. – Te vejo depois. – Falei para minha irmã, deixando a ideia vaga. Ela poderia pensar que havia encontrado alguém conhecido no meio da escuridão, ou que queria apenas usar o toilet, ou sei  lá, mas acho que a última coisa que passaria por sua mente era que eu queria me isolar por um instante. Pus-me a passadas cautelosas até lá, cuidando para que não esbarrasse em ninguém sujo de tinta. Queria manter-me neutra a priori, invisível diante dos outros. Suspirei tão aliviada ao ver que meus olhos não haviam errado. Havia um pequeno pufe negro ali escorado à duas paredes, pude senti-lo com minhas pernas. Sentei-me nele, agradecida por tê-lo encontrado. Bebi um curto gole de minha bebida, saciando a sede que era desconhecida até sacia-la. Dali podia enxergar vultos “banhando” uns aos outros de tinta. Mantive o canudinho na boca e ia bebendo goles curtos do suco. – Divirtam-se na festa. – Sussurrei, sabendo que ninguém em um raio de trinta centímetros poderia me ouvir.

with:Barbie and Chenny; vestindo: clothes; notes: Have fun!; original de Skaôi © Source Code; modificado por Maay;
Aimée Murdoch Bertrand
Aimée Murdoch Bertrand
ESPS

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